Alecsandro do Vasco faz balanço de 2011

Nos dias que antecedem a virada do ano, o centroavante Alecsandro avalia positivamente seu desempenho na temporada que terminou no dia 4 de dezembro, já que o jogador foi fundamental na vitoriosa campanha da Copa do Brasil.

Alecsandro marcou cinco gols em oito jogos (uma média de 0,6 gols por partida), dos quais dois deles nas finais contra o Coritiba, em junho. Também conquistou a artilharia da competição que, além de dar alegria à torcida do Vasco – que não comemorava um título nacional há quase uma década –, garantiu de forma antecipada a classificação cruzmaltina à Copa Libertadores 2012.

“Cheguei com a ideia de recolocar o clube onde ele merece estar, e todo o grupo de jogadores também queria isso. A Copa do Brasil foi um título muito importante, acho que pode ter sido um marco para um novo Vasco. Demonstramos espírito vencedor e isso foi o diferencial numa competição eliminatória e com muitas equipes qualificadas. O prêmio de artilheiro me deixou muito satisfeito, ainda mais sabendo que contribuí nas decisões.”, divulgou o jogador, através de sua assessoria.

O jogador manteve a eficiência na segunda metade de 2011, tanto ao atuar na Copa Sul-Americana quanto no Campeonato Brasileiro. Na competição continental, Alecsandro balançou as redes em três dos cinco jogos que disputou, dois na goleada por 8 a 3 sobre o Aurora (BOL) e um no 5 a 2 diante do peruano Universitario, gols decisivos para o avanço da equipe de São Januário às quartas e semifinais respectivamente.

Nas últimas rodadas do Brasileirão, o centroavante teve seu momento de destaque no clássico contra o Fluminense, que deu ao Vasco a condição de brigar até o fim pelo título. Alecsandro começou a partida no banco de reservas, mas fez a diferença ao ser chamado por Cristóvão Borges: marcou o primeiro gol do time na partida e deu passe para o segundo – já nos acréscimos da segunda etapa -, na emocionante vitória por 2 a 1 pelo penúltimo confronto da competição.

“A palavra que resume o ano do Vasco é superação. A maioria dos times que vai bem no primeiro semestre não consegue manter o ritmo depois. Mas não foi o nosso caso, pois formamos um grande grupo, em que todos pensavam primeiro no coletivo. Isso nos deu forças para lutar pelo Brasileiro até a última rodada. Na Sul-Americana, vivemos duas situações difíceis e conseguimos reverter o que parecia impossível”.

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