Alecsandro atacante do Vasco avisa: ‘A camisa 9 é minha’
Alecsandro mantém a confiança em 2012, em seu futebol e sabe que pode ajudar o Vasco na Libertadores.
Rio – A diretoria e a comissão técnica do Vasco já confirmaram que vão tentar a contratação de um centroavante. No entanto, no que depender de Alecsandro, uma das poucas opções para o setor após a saída de Élton para o Corinthians, o possível reforço não terá vida fácil em São Januário. Incomodado com a situação, ele garante que nem mesmo o número 9, característico dos goleadores, será colocado à disposição para o seu concorrente.
Autor de apenas 13 gols em 39 partidas, Alecsandro foi decisivo na última temporada e determinante na conquista da Copa do Brasil. Por isso, o jogador mantém a confiança em 2012, em seu futebol e sabe que pode ajudar o Vasco na Libertadores.
“O Vasco é um clube grande e é importante se reforçar, mas quero trabalhar muito forte aqui na pré-temporada, para sair na frente de quem chegar. Mesmo assim, ouvindo tantas especulações, me pergunto o porquê de o Vasco querer contratar outro atacante. Afinal, outros clubes me quiseram e não fui liberado pela diretoria. De qualquer jeito, quem chegar não vai poder ser o camisa 9, pois ela é minha. Ele vai ser bem recebido, mas precisará escolher outro número. O 19, 29 ou 39”, decretou.
Ciente de que poderia ter rendido melhor na última temporada, Alecsandro, se orgulha ao lembrar que ajudou a recuperar a paixão dos vascaínos. “No fim de 2010 passei alguns dias de férias no Rio e lembro que não via torcedores usando a camisa do Vasco nas ruas. Agora, está lotado de vascaínos. Acho que pude contribuir para isso, para que todos tirassem as camisas do armário. Conquistamos a Copa do Brasil e fizemos ótima temporada. Sabia onde estava pisando quando cheguei e, por isso, acreditava que seria assim”, disse o centroavante, revelando que tinha receio em trabalhar na cidade.
“Vou ser sincero. Tinha medo de jogar no Rio, pois escutava muitas coisas ruins sobre a cidade e porque falavam muito que o carioca era preguiçoso. Mas quando cheguei vi que tudo isso era uma lenda. Todos trabalham muito e com qualidade. Estou revendo os meus conceitos. A cidade passou a ser uma das opções que tenho para morar quando parar de jogar”, afirmou Alecsandro.
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