Alecsanadro tem média baixa entre atacantes do Brasileiro
Alecsanadro tem a pior média de gols entre os principais atacantes dos vinte times do Campeonato Brasileiro.
Sinônimo de gols e até mesmo conquistas para o Vasco, a careta de Alecsandro parece ter sido aposentada em São Januário. Com apenas dois gols marcados em 17 jogos disputados na competição, o camisa 9 amarga a pior média de gols entre os principais atacantes dos vinte times que disputam o Campeonato Brasileiro.
CONFIRA OS NÚMEROS DOS PRINCIPAIS ATACANTES DE CADA CLUBE DA SÉRIE A
Corinthians | Liédson – 9 gols em 19 partidas (média de 0,47 por jogo) |
VASCO | Alecsandro – 2 gols em 17 jogos (média de 0,11 por partida) |
São Paulo | Dagoberto – 8 gols em 23 partidas (média de 0,34 por jogo) |
Flamengo | Deivid – 10 gols em 24 partidas (média de 0,41 por jogo) |
Botafogo | Loco Abreu – 8 gols em 12 partidas (média de 0,66 por jogo) |
Fluminense | Fred – 8 gols em 17 partidas (média de 0,47 por jogo) |
Internacional | L. Damião – 13 gols em 22 partidas (média de 0,59 por jogo) |
Coritiba | Bill – 10 gols em 23 partidas (média de 0,43 por jogo) |
Palmeiras | Kleber – 3 gols em 19 partidas (média de 0,15 por jogo) |
Grêmio | André Lima – 5 gols em 19 partidas (média de 0,26 por jogo) |
Santos | Borges – 20 gols em 24 partidas (média de 0,83 por jogo) |
Atlético-GO | Anselmo – 8 gols em 26 partidas (média de 0,30 por jogo) |
Figueirense | Júlio César – 6 gols em 14 partidas (média de 0,42 por jogo) |
Bahia | Souza – 8 gols em 12 partidas (média de 0,66 por jogo) |
Ceará | Washington – 8 gols em 18 jogos (média de 0,44 por partida) |
Cruzeiro | Keirrison – 2 gols em 7 partidas (média de 0,28 por jogo) |
Atlético-MG | André – 3 gols em 13 partidas (média de 0,23 por jogo) |
Atlético-PR | Morro García – 2 gols em 10 partidas (média de 0,20 por jogo) |
Avaí | Willian – 10 gols em 22 partidas (média de 0,45 por jogo) |
América-MG | Kempes – 9 gols em 24 partidas (média de 0,37 por jogo) |
Sem marcar desde o dia 16 de julho, quando fez os dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, em São Januário, o atacante vascaíno ainda pode completar um turno sem balançar as redes adversárias nesta quinta-feira, quando o cruzmaltino encara o mesmo adversário, desta vez em Curitiba.
Em números absolutos, Alecsandro ainda empata com Keirrison, do Cruzeiro, e Morro García, do Atlético-PR, entre os lanternas, mas é “superado” quando o assunto é gols por jogo, com a baixíssima média de 0,11 por partida.
Artilheiro da Copa do Brasil e um dos grandes responsáveis pela conquista inédita do clube no primeiro semestre, marcando inclusive gols nas duas partidas da decisão da competição que garantiu vaga na Libertadores, Alecsandro sofreu com a falta de sequência de jogos e as constantes lesões. A última, muscular na coxa direita, o deixou de fora durante todo o mês de setembro.
Apesar da cobrança de boa parte da torcida, o jogador se mostra tranquilo. Mesmo admitindo que não lembra de um jejum tão longo na carreira, ele sabe que um gol pode acabar rapidamente com essa marca negativa e reconquistar o lugar no coração dos vascaínos.
“Não me lembro de ter passado por isso antes, é um jejum grande mesmo. Mas eu fico tranquilo. Até o Ronaldo, que é o meu ídolo, já ficou vários jogos sem marcar. Isso é uma fase, coisa normal, e tenho certeza que o torcedor irá voltar ao normal assim que eu marcar um gol”, ressaltou Alecsandro, que, mesmo sem gols há muito tempo, conta com o prestígio dos companheiros.
“Isso é fase, e eu não tenho dúvidas que vai passar. A qualidade dele é indiscutível, e ele pode ter certeza que terá sempre o nosso apoio dentro de campo. Sabemos que esse gol dele vai sair na hora certa”, garantiu Eder Luis.
Antes sumida por opção do próprio jogador, que admitiu não ficar repetindo a comemoração em homenagem ao pai em todos os gols, a careta agora sofreu uma “aposentadoria forçada”. Nesta quinta, diante do Atlético-PR, o camisa 9 espera ressuscitá-la e embalar o Vasco rumo ao título brasileiro, assim como aconteceu na Copa do Brasil, quando a língua esticada para fora da boca e as mãos espalmadas ao lado do rosto se tornaram um símbolo da conquista inédita.
Fonte: uol