Afastados no Vasco custam caro aos cofres do Clube

O caso mais complicado é de Carlos Alberto, que tem contrato com o Vasco até 2013 e recebe salário de quase R$ 300 mil.

O Vasco tem tido dificuldade em fechar suas contas no fim do mês. Sem dois patrocínios, o clube pagou os salários atrasados graças ao dinheiro da Eletrobras e os adiantamentos da TV. Ainda recorre a empréstimos com torcedores ilustres nos momentos de aperto. Mas como a verba da patrocinadora master sai em parcelas, nos próximos meses, o clube não poderá contar com as decisões na Justiça do Trabalho que, por meio de ações impetradas pelo Sindicatos dos funcionários dos clubes, tem liberado a verba a fim de pagar os salários.

Com folha salarial de mais de R$ 2 milhões, o departamento de futebol tem problemas extras. Nesta conta, estão jogadores que não fazem parte dos planos da comissão técnica e estão parados. Como têm contrato com o clube, eles continuam com direito aos salários mensais. Estão nessa situação atualmente o meia Carlos Alberto e o atacante Bruno Paulo, que estão treinando separadamente em São Januário. Recentemente, o Vasco conseguiu negociar dois jogadores que também não vinham sendo aproveitados. O zagueiro Cesinha, que não estava no grupo principal este ano, foi para o Náutico. E o lateral-esquerdo Julinho rescindiu contrato com o clube na semana passada, voltou para o Avaí e foi emprestado ao Sport. Ainda assim, o Vasco desembolsou dois meses de salários a jogadores não aproveitados.

O caso de Carlos Alberto é o mais complicado. O meia tem contrato com o clube até agosto do ano que vem e recebe salário de quase R$ 300 mil. Após brigar com o presidente Roberto Dinamite no início do ano passado, ele foi afastado do elenco e em seguida emprestado ao Grêmio. Meses depois, o clube gaúcho o emprestou ao Bahia, onde também teve problemas.

De volta ao Rio, Carlos Alberto vai a São Januário frequentemente para fazer fisioterapia na academia. Sua reintegração ao grupo tem como empecilho a áspera discussão que teve com Dinamite depois da partida com o Boavista no Carioca de 2011. Mas como o Vasco tem tido dificuldades em negociá-lo por empréstimo — apenas clubes de menor expressão mostraram interesse no meio, mas o alto salário impediu o acerto —, o seu retorno é tratado com cuidado dentro do clube.

Desde o início do ano, seus salários voltaram a ser pagos pelo Vasco. Caso o clube atrase seus vencimentos, ele pode entrar na Justiça e pedir a rescisão do contrato. O Vasco teria o prejuízo de não ganhar nada em cima de qualquer negociação.

Bernardo sem definição

Também afastado do elenco, Bernardo pode ficar em situação semelhante. O meia foi comprado pelo Vasco no final do ano por R$ 3,5 milhões, entrou na Justiça mês passado por causa do atraso nos salários e luvas, comprometeu-se a retirar a ação, mas não tem certa a sua reintegração ao grupo.

O futuro do jogador ainda está indefinido. Ele não demonstra vontade de ficar no Vasco. Para amenizar o prejuízo, um empréstimo para um grande clube que pudesse valorizar o atleta seria a solução. Mas tanto o empréstimo quanto a venda dele emperram nos problemas criados por Bernardo nos clubes que passou. No Cruzeiro, ele saiu por indisciplina e o técnico Cuca, na época, não quis seu retorno. No Goiás, teve problemas com o grupo que não quis mais sua permanência.

o globo

 

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