Adversários pelo Brasileiro, Vasco e Sport tem ídolos em comum

Vasco da Gama e Sport Recife tem jogadores históricos que vestiram a camisa dos Clubes ao longo da história.

Juninho Pernambucano na 2ª passagem pelo Vasco
Juninho Pernambucano na 2ª passagem pelo Vasco

Vasco e Sport se enfrentam neste sábado, às 21h, em São Januário, pela terceira rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, num duelo que marca o encontro entre dois clubes que compartilham jogadores marcantes para suas histórias.

Lembramos três deles: Juninho Pernambucano, Diego Souza e Ademir Menezes. Cada um, em sua época, teve passagem de destaque, tanto pelo lado vascaíno, quanto pelo rubro-negro. Com a direito a títulos, gols e jogos históricos.

Reizinho da Ilha e da Colina

Natural do Recife, Juninho surgiu para o futebol no Sport, onde atuou entre 1993 e 1994. Foram 24 jogos e 7 gols marcados antes da transferência para o Vasco, em 1995, então com apenas 20 anos. Em São Januário, construiu boa parte da carreira como jogador: conquistou títulos como a Libertadores de 1998 e os Brasileiros de 1997 e 2000. Foi para a Europa e voltou para defender o clube novamente, onde encerrou a carreira.

Quando os caminhos se cruzaram, como foi o desempenho de Juninho?

O meia chegou a enfrentar o Vasco uma vez pelo Sport, em 1994, num empate em 0 a 0. Pouco depois, junto com o atacante Leonardo, se transferiu para o clube carioca.

Como atuou mais tempo pelo Vasco, fez mais jogos contra o Sport vestindo a camisa cruzmaltina. O meia enfrentou o Leão em cinco oportunidades e não se deu bem. São três vitórias rubro-negras, um empate e apenas uma vitória.

Os confrontos de Juninho:

Pelo Sport contra o Vasco

  • 09/11/1994 – Sport 0 x 0 Vasco

Pelo Vasco contra o Sport

  • 13/09/1995 – Sport 1 x 0 Vasco
  • 14/08/1996 – Vasco 1 x 2 Sport
  • 25/07/1999 – Sport 0 x 0 Vasco
  • 08/08/2012 – Sport 0 x 2 Vasco
  • 04/11/2012 – Vasco 0 x 3 Sport

Um embate marcante foi o de 1996, quando Juninho viveu uma noite de protagonista e vilão: marcou um dos gols do Vasco na derrota por 2 a 1, mas acabou expulso ainda no segundo tempo.

Em 2012, novamente balançou as redes do Sport, cobrando falta, na vitória vascaína por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Na comemoração, Juninho, que foi hostilizado pela torcida rubro-negra, soltou beijos para as arquibancadas.

No mesmo ano, porém, pelo returno do Brasileiro, o Vasco sofreu com a força do Leão em São Januário, na derrota por 3 a 0.

Coração dividido

Diego Souza também brilhou nos dois clubes. No Vasco, chegou em 2011 após passagem pelo Atlético-MG e rapidamente assumiu o papel de protagonista. Foi campeão da Copa do Brasil de 2011 e vice do Brasileirão no mesmo ano. Em 2012, viveu altos e baixos, como a histórica chance desperdiçada contra o Corinthians na Libertadores, quando parou no goleiro Cássio.

No Sport, Diego construiu uma história forte com o clube e a torcida. Chegou em 2014, liderou o time nos anos seguintes e viveu seu auge pessoal em 2016: foi vice-artilheiro do Brasileirão com 14 gols e convocado por Tite para a Seleção Brasileira, mesmo atuando fora do eixo Rio-SP. Voltou ao clube em 2017 e depois em 2023, quando se aposentou vestindo a camisa rubro-negra.

A conexão entre Diego Souza e os dois clubes vai além do campo. O agora ex-jogador já declarou que é torcedor do Vasco desde a infância – e que a paixão passou para o filho dele. Assim como também revelou que o Sport conquistou um lugar especial no seu coração.

“Eu, com certeza, até o resto da minha vida vou assistir jogo do Vasco, do Grêmio e do Sport”, declarou.

Ademir Menezes: o pioneiro

Décadas antes de Juninho e Diego, Ademir Menezes foi o primeiro grande elo entre Sport e Vasco.

Ademir iniciou sua carreira profissional no Sport, onde jogou de 1939 a 1942. Com apenas 18 anos, foi campeão estadual invicto, sendo artilheiro do time e da competição com 11 gols.

Durante uma excursão do Sport pelo Brasil, em 1942, ele se destacou em uma partida contra o Vasco, marcando dois gols na vitória por 5 a 3. Esse desempenho chamou a atenção do clube carioca, que o contratou ainda naquele ano.

No Vasco, Ademir escreveu uma das páginas mais lendárias da história do clube. Teve duas passagens: de 1942 a 1945 e depois entre 1948 e 1956, sendo parte fundamental do timaço conhecido como “Expresso da Vitória”. Nesse período, conquistou uma infinidade de títulos e foi figura importante da seleção brasileira, inclusive, sendo artilheiro da Copa do Mundo de 1950.

Em 1957, voltou ao Sport para encerrar a carreira. Seu último jogo foi um amistoso entre Sport e Bahia, na Ilha do Retiro.

Fonte: Globo Esporte

1 comentário
  • Responder

    Ele foi o maior deles , artilheiro inconteste . Disputou uma temporada pelo Fluminense contratou Gentil Cardoso e , este ao ser contratado , pediu a diretoria do tricolor ” ,me dê o Admir e , eu lhes darei o título e , foi o que aconteceu o tricolor das Laranjeiras foi campeão com o Admir fazendo os gols necessário para a conquista do título .Mas o bom filho a casa torna , ele voltou ao Vasco para ser artilheiro e campeão .Na minha opinião ele fez mais para o Vasco do que os outros dois juntos fizeram .

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