Abel Braga explica trabalho no futebol do Vasco: ‘Zero protagonismo’

O diretor de futebol do Vasco da Gama, Abel Braga, destacou não faz questão pelo protagonismo no trabalho em São Januário.

Abel Braga e Gabriel Pec na reapresentação do elenco do Vasco
Abel Braga e Gabriel Pec na reapresentação do elenco do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

Na quinta edição do “Fala, Jogadô”‘, o programa de entrevistas do Lance!, a apresentadora Ana Gobel entrevistou Abel Braga, diretor técnico do Vasco. Ex-treinador, Abel repassou momentos da sua carreira, lembrando o Mundial com o Internacional em 2006, o Brasileirão em 2012 com o Fluminense, sua saída na última passagem pelo Flamengo e a decisão de parar de treinar.

Em um bate-papo dentro da casa do diretor, Abel abriu o coração sobre a passagem no maior rival de seu atual time, o Flamengo. O ex-técnico teve passagem conturbada em 2019, muito criticado pela torcida, e pediu para sair do clube da Gávea após uma vitória por 3 a 2 contra o Athletico-PR. Ao deixar o Fla, Abel Braga abriu passagem para Jorge Jesus, que já estava sendo ventilado no clube e comandou aquele time para ganhar a Libertadores e o Campeonato Brasileiro.

– Sempre teve muito respeito e educação, só achei que poderiam de falar que estavam pensando em trocar, isso é normal. No Inter, fiz uma campanha boa e eles já tinham definido outro treinador. Problema zero – disse Abel, que ainda contou sobre sua relação com o técnico português:

– Em seis anos que eu trabalhei em Portugal, ele (Jorge Jesus) nunca me convidou pra jantar. Não foi com maldade, mas ele foi infeliz, porque ele falou que estava esperando eu convidá-lo pra jantar. E eu falei que também fiquei seis anos e meio esperando ele me chamar pra jantar em Portugal. Foi só isso. Não teve fofoquinha, briga, nada.

Sobre seu atual trabalho, Abel revelou como está o novo momento no futebol. O ex-técnico é diretor técnico do Vasco e conta como age nos bastidores do Cruz-Maltino.

– Eu sabia que iria continuar trabalhando com futebol, nem que fosse só pra ficar dando palpite. Mas aí o Paulo (Bracks) me chamou, e eu tenho uma função com zero protagonismo, que eu nem quero. Minha relação é entre o treinador e os jogadores. Quando tem bronca, eu resolvo. Estou sendo o que eu queria que tivessem sido pra mim.

Leia mais trechos da entrevista de Abel Braga ao “Fala, Jogadô”!:

Elenco mais difícil

– Fluminense 2012. Mas também o melhor. Não era só farra não, era tudo junto. Qualidade, gostavam de sair, gostavam de namorar, gostavam de beber mas principalmente gostavam de ganhar. E foi o time que eu dirigi com mais craques juntos.

Faria diferente em algum trabalho

– No Cruzeiro. Acho que poderia ter cobrado mais ainda aquele grupo. A situação estava muito difícil. Eu não costumo pegar trabalhos pela metade, só fui porque os jogadores me ligaram pedindo. Nós ficamos dez jogos sem perder e não saímos da zona de rebaixamento. Não dá para explicar, né?

A existência do clube do vinho

– Sim, e mexeu com pessoas que gostam de vinho, que tomam vinho comigo. E mexeu com pessoas erradas.

Estádio mais bonito do Brasil é o Beira-Rio?

– Afirmo e continuo afirmando até hoje (risos). E vem cá, é sério, aquilo parece um estádio de pétalas, todo branco, iluminado de vermelho por fora, e não vou mudar nunca de ideia.

Já pode entregar a taça do Brasileiro para o Botafogo?

– Já ganharam!

Fonte: Lance!

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4 comentários
  • Responder

    Só tenho uma coisa pra fala suma do Vasco falador de merda

  • Responder

    Concordo com os comentários e se tem protagonismo é do nosso treinador juntamente comissão técnica e jogadores que já deram a volta por cima. (RUMO A Sul-americana) TMJ

  • Responder

    Abel inútil Braga tá igual os políticos em Brasília que não serve pra nada. Até parece piada uma criatura dessa ainda falar em protagonismo .

  • Responder

    Uma fórmula matemática explica o protagonismo 0.
    Competência 0 + Dedicação ao Trabalho 0 = Protagonismo 0.
    Uma simples fórmula matemática.

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