8 ou 80: vitória não transforma em seleção e derrota não é o fim do mundo

Derrota em clássico freia empolgação da torcida do Vasco da Gama, mas ainda não é motivo para grande preocupação.

Ramon Menezes durante o jogo contra o Fluminense
Ramon Menezes durante o jogo contra o Fluminense (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Já acabou o ‘Ramonismo’? Cedo, não? O questionamento sobre isso é em relação ao clima de pessimismo entre vascaínos após a derrota no clássico contra o Fluminense por 2×1, no Maracanã, no último sábado (29), em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

É inquestionável que o Vasco não fez uma boa partida. Longe disso, inclusive. Foi uma atuação abaixo do esperado, contra um adversário que também vinha empolgado após se classificar na Copa do Brasil, mas que tinha suas limitações. Eles, no entanto, conseguiram aproveitar as oportunidade que tiveram.

Foram poucas chances concretas de ambos os lados, pode-se dizer que foi mais um jogo brigado, onde o Fluminense conseguiu ter mais volume e o mérito interceptar as chegadas do ataque vascaíno. No primeiro tempo, foram quatro finalizações, uma no gol, mas nenhuma que levou muito perigo à defesa do Tricolor das Laranjeiras.

A situação melhorou um pouco no segundo tempo, mas discretamente. Foram cinco finalizações, três na meta adversária, uma que se terminou no gol de Talles Magno. O garoto, inclusive, desencantou balançando as redes após quase um ano, mas foi expulso poucos minutos depois após agredir Igor Julião.

Tiveram algumas atuações individuais ruins, como casos de Fellipe Bastos e Guilherme Parede, e positivos, como Talles Magno e Martín Benítez. Coletivamente o jogo vascaíno não fluiu, e as substituições feitas no segundo tempo da partida pelo técnico Ramon Menezes não ajudaram em muita coisa.

Ramon Menezes foi alvo de críticas da massa vascaína justamente pelas opções na escalação inicial e nas substituições. É preciso dizer também sobre Germán Cano, que mais uma vez ficou isolado no ataque e não recebeu uma bola boa sequer lá na frente. Se trata de algo que precisa trabalhado pelo comandante. O artilheiro precisa ser acionado mais vezes, nem sempre poderá resolver em uma bola.

Talvez o ponto de maior crítica na escalação da última partida foi a opção de Fellipe Bastos como primeiro volante. É a famosa tragédia anunciada. Embora viesse em bom momento, o ponto forte do volante é a chegada lá na frente, com finalização ou passe longo, mas não consegue cumprir bem o papel de protetor da defesa.

Falta de velocidade, de ‘pegada’ na marcação e perdendo bolas bobas, assim pode-se resumir Fellipe Bastos fazendo a função de primeiro volante. No entanto, vale lembrar que Ramon Menezes se viu num beco sem saída já que estava sem suas duas opções para a posição, Andrey suspenso e Bruno Gomes com Covid-19.

Foi uma derrota doída e que freou a empolgação vascaína, mas calma. Ainda não é motivo para muito alarme. O Vasco ainda é o terceiro colocado no Campeonato Brasileiro, isso com uma partida a menos. Derrotas acontecem, e uma hora iria chegar a vez de Ramon Menezes, o que não coloca em xeque o seu trabalho até aqui.

A chance de resgatar a confiança será nesta quarta-feira (02), onde o Vasco enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. Já pensou se vence o perigoso adversário na casa dele? Sem dúvidas a empolgação da torcida volta ria com toda força. O futebol é muito dinâmico, volátil e precisa de paciência. Antes mesmo de perder já era possível notar alguns problemas na equipe, mas a derrota sempre potencializa as coisas. Tinha problema antes, e continua tendo agora. Estava bem antes, e ainda está se analisar o aproveitamento.

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3 comentários
  • Responder

    É preciso não ter medo de jogar e ousar

  • Responder

    Vamos melhorar com fé em Deus

  • Responder

    Tem que melhorar mais nas alterações e mudar um pouco mais o time titular , testar opções o elenco vai ter que ser utilizado durante a temporada . O entrosamento é importante mais não dá pra ser campeão somente com 11 jogadores.

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