Donizete se vê desvalorizado pela Liberta de 98 e aponta supervalorização a Juninho

Donizete foi um dos principais destaques do título da Libertadores de 1998, no ano do centenário do Vasco da Gama. No entanto, pouco se imagina que por trás de um feito tão grande, que até então não feito repetido, existe uma mágoa do “Pantera” com os torcedores.

O ex-atacante se vê pouco valorizado pela massa vascaína, não apenas pelo que fez ao longo da campanha, mas pelos gols nos dois jogos da finalíssima da Liberta, assim como Luizão. Ele disse que é pouco lembrado por isso, citando que o foco ficou com a classificação sobre River Plate, da Argentina.

A reclamação do artilheiro é reforçada pela música criada pela torcida, que destaca o gol de falta de Juninho Pernambucano no Monumental de Nuñez. Na visão dele, isso tem influência por ter sido ídolo do Botafogo antes, o que fez a torcida escolher uma “pessoa virgem”, caso do eterno Camisa 8, que ainda não havia sido ídolo em outro clube até então.

– Tenho um pouco dessa tristeza porque como joguei e fui ídolo do Botafogo, e o Juninho (Pernambucano) não, eles procuraram colocar uma pessoa ‘virgem’. Eles pegaram um gol para poder esconder o feito do que realmente tinha que ser feito- declarou o “Pantera”, que garantiu estar tranquilo quanto a isso:

– Isso não me atinge porque sou uma pessoa tranquila, e acho que o mais importante é o que fiz. Está gravado na história e ninguém vai tirar, meus gols e do Luizão, que ele foi o artilheiro e eu o melhor jogador o que é complicado. Não estou nem aí para isso.

Finalíssima

A decisão da Libertadores foi contra o Barcelona, do Equador, e o Vasco foi campeão com autoridade sobre o adversário, vencendo tanto em São Januário, por 2×0, gols de Donizete e Luizão, quanto em solo equatoriano, desta vez por 2×1, novamente com a dupla balançando as redes.