Talles Magno: de prodígio a contestado
Jovem promessa do Vasco da Gama, Talles surgiu como craque e hoje passa por período de oscilação em sua carreira profissional.
Não há dúvida de que Talles Magno ainda é uma grande esperança para o futuro do Vasco da Gama. O jovem atacante surgiu no ano passado e rapidamente ganhou atenção dos vascaínos, da imprensa e até dos torcedores rivais, todos encantados com seus dribles, jogadas de pura plasticidade e enorme potencial para acudir a tão contestada recente geração de jogadores brasileiros.
Quem não se recorda da lambreta espetacular que o jogador aplicou em um jogo contra o Fortaleza, ou do ”calor” que ele deu no multicampeão Daniel Alves e no experiente espanhol Juanfran, em partida contra o São Paulo?
Seu estilo chamava atenção. Atacante alto, esguio, mas com muita velocidade e habilidade. Pois é, ali achávamos estar diante de um jogador pronto, maduro e preparado para conquistar o mundo. O céu era o limite, mas a realidade costuma ser um pouco mais dura.
Atualmente, Talles Magno está longe de ter o protagonismo que se esperava dele em 202O. Ainda em 2019, ele teve uma grave lesão que acabou antecipando o fim da temporada. No Carnaval deste ano, um acidente fora das quatro linhas resultou em mais um período afastado. A promessa cruzmaltina só não perdeu mais jogos por conta da pandemia da Covid-19, mas, até agora, aquele desempenho exuberante apresentado pelo atleta no ano passado não deu as caras nesta temporada.
São atuações que se dividem entre apagadas, burocráticas, razoáveis e boas. Nos piores momentos, é possível a total incapacidade de conseguir desenvolver o bom futebol de outrora. Talles fica encaixotado na marcação, sem conseguir dar sequência às jogadas e nem mesmo levar vantagem no um contra um, uma de suas especialidades.
Em função do desempenho aquém do esperado, a joia vascaína vem sendo alvo de muitas críticas por parte da torcida. O atacante fez apenas um golzinho no ano (curiosamente foi expulso na mesma partida, o clássico contra o Fluminense). Questionado sobre as atuações de Talles, o técnico Ramon Menezes desconversa, minimiza e prefere dar moral ao jogador. Nada de anormal vindo de um treinador que a todo momento aposta nas qualidades do seu elenco, mesmo quando elas claramente não aparecem, ou simplesmente não existem.
De fato, ter deixado de ser a promessa para ser a realidade fez de Talles mais visado em campo. Paralelamente, obrigações defensivas também lhe são dadas. Talles é jovem, muito mesmo, completou 18 anos recentemente, e ainda vai oscilar muito mais do que estamos vendo. Faz parte do processo de maturação. Porém, o futebol é passional, cheio de imediatismo, então, como lidar com isso? A resposta mais óbvia parece ser o clichê ”ter a cabeça no lugar e seguir fazendo seu trabalho”, e, no fim das contas, é exatamente isso, não existe uma porção mágica que devolva o bom futebol ao atacante, o nome disso é treino e confiança na sua capacidade.
No entanto, nem todo jovem consegue assimilar tão depressa esses conceitos, o que é natural. Talles está no caminho certo, e esse caminho é assim mesmo, cheio de percalços e de dúvidas sobre o quão longe se pode chegar. Muitos ficam pelo caminho, outros alcançam as glórias, mas todos, sem exceção, têm seus momentos de inconstância.
Na verdade, pra quem entende de futebol; esquema tático etc, percebe que quem tá matando o futebol do Talles é esse esquema de retranca do Ramon. Ele segura o fraco Henrique lá atrás. E o Talles fica sem apoio do lateral, sozinho e ainda tem que voltar pra marcar. Não tem apoio em cima e tem que voltar pra defender. O Ramon vai afundar o Talles e daqui a pouco o Vinicius, pois já começou tb a segurar ou tirar o lateral direito.
Em uns 2 ou 3 jogos, onde Vasco jogou mto mal, levou pressão mas deu sorte e ganhou, e o Henrique tinha sido escalado lá atrás recuado e sem subir como um falso 3° zagueiro, o inexperiente Ramon achou que essa invenção burra dele que foi a grande coisa. E a partir daí começou a deixar esse Ruinque lá atrás e começou a prejudicar a futebol do Tales.
E depois desses jogos que ganhou na sorte, o Vasco começou a decadência. E o Ramon não enxerga isso. E ja chegou ao ponto de fazer o que fez contra o Atlético. O Ramon não tem condições de ser tec do Vasco. Mto fraquinho e limitado.
SV
Péssimo jogador.