Duelo entre Vasco e Grêmio deixa Mauro Galvão dividido
O ex-zagueiro Mauro Galvão fica em cima do muro na hora de palpitar, curtindo um passado de conquistas no Vasco e no Grêmio.
Um ídolo dividido. Reverenciado pelas duas torcidas e com passagens inesquecíveis por Vasco e Grêmio, protagonistas no duelo deste domingo às 18h30, em São Januário, o ex-zagueiro Mauro Galvão fica em cima do muro na hora de palpitar, curtindo um passado de conquistas: foi campeão brasileiro pelo time gaúcho em 96, e da Copa do Brasil de 97. No Vasco, abocanhou o Rio-São Paulo (99), dois Brasileiros (97 e 2000), Libertadores (98) e Mercosul (2000). De volta ao Grêmio, conquistou o Gauchão (2001) e outra Copa do Brasil (2001).
“Fico em situação complicada, entre dois amores. Tenho muito história, simpatia e admiração pelos dois clubes”, diz Galvão, sorridente, revelando o seu inesquecível Vasco x Grêmio.
“Em 98, fiz o gol da vitória, de cabeça. Foi 2 a 1, de virada, para o Vasco. Estávamos buscando a classificação entre os oito primeiros no Brasileiro e conseguimos”, relembra.
Um pouco vascaíno e um pouco gremista, o ex-zagueiro prevê um duelo equilibrado.
“O jogo é importante porque é o começo do Brasileiro, mas o Vasco está superligado na Libertadores, e o Grêmio, na Copa do Brasil. Como os dois disputam competições simultâneas, há certo equilíbrio, até mesmo porque devem poupar alguns titulares para os jogos de quarta-feira”, analisou.
Apesar do equilíbrio, Mauro Galvão aposta nos ex-clubes na busca pelos títulos.
“O Grêmio está quase na semifinal da Copa do Brasil, venceu o Bahia por 2 a 1 e é mais time. Já o Vasco empatou em casa e precisa ganhar ou empatar com gols contra o Corinthians. É uma situação boa, porque o time joga bem fora de casa. Os dois estão bem e na briga”.
Para o título Brasileiro, Mauro Galvão só aposta no Vasco.
“Tem chances de ganhar o título, mas precisa de retoques. Hoje o Vasco é melhor como grupo. Se você tira Diego Souza entra Carlos Alberto. Se sai Felipe entra o Juninho. Tem alternativas”, opinou o ex-jogador.
“Já o Grêmio tem um time, mas ainda não tem um grupo. Se eles perderem um ou dois jogadores bagunça tudo”, afirmou.
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