Fernando Prass quer continuar imbatível nas partidas do Vasco
Fernando Prass já pediu à comissão técnica do Vasco para atuar no Carioca e na Libertadores.
Quem vive situação ingrata no Vasco é o goleiro Alessandro. Afinal, se depender de Fernando Prass, o reserva ficará mais uma temporada sem ter oportunidade no time principal. O camisa 1 revelou que se sente preparado para aguentar o ritmo do ano todo e avisou que não pretende ficar fora de jogo algum do Carioca, mesmo quando o técnico Cristóvão Borges escalar a equipe mista.
Com uma sequência incrível de 133 jogos consecutivos – o goleiro não se ausenta de uma partida desde a primeira fase da Copa do Brasil de 2010 -, Prass contou que já pediu à comissão técnica para atuar no Carioca e na Libertadores.
No entanto, ele deixou a decisão nas mãos de Cristóvão Borges e seus preparadores.
“Se eu tiver o poder de escolher, vou querer jogar todas as partidas. Mas está nas mãos do Cristóvão, do Carlos Germano e do Márcio. Goleiro se desgasta muito mais nos treinos do que nos jogos. É mais questão de concentração. Se estiver bem fisicamente, o cansaço de jogo é o de menos, e dá para aguentar”, explicou.
Por falar em Carlos Germano, Fernando Prass não esconde a admiração pelo ex-jogador. O atual camisa 1 admite que dificilmente alcançará a condição de ídolo do goleiro multicampeão na década de 1990.
“Vai ser complicado alcançar o Germano. Ele ficou 10 anos no clube como jogador, se não me engano, disputou quase 700 jogos, foi goleiro de Seleção, vice-campeão do mundo e conquistou uma Libertadores. Sonho trilhar caminho parecido. Espero começar conquistando a Libertadores deste ano”, disse o goleiro.
Goleiro alerta para perigos dos clubes pequenos
Com 33 anos, Fernando Prass é um dos mais experientes do grupo. Por isso, ele conhece as dificuldades que o time vai enfrentar no início do ano.
“É sempre complicado, por causa da falta de preparo dos times grandes. Os pequenos estão treinando há mais tempo e sempre surpreendem no primeiro turno. Temos que ter tranquilidade e priorizar a posse de bola. A gente vai correr menos assim. Temos que compensar a desvantagem na parte física, com a técnica”, afirmou.
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