Luiz Mello garante que Vasco tem ‘viabilidade’ e revela criação de plano de pagamentos
CEO do Vasco da Gama, Luiz Mello assegurou que o Clube dispõe de meios para diminuir dívida, sem comprometer o andamento das contas atuais.
A semana do Vasco da Gama tem sido uma das mais conturbadas dos últimos tempos. Se dentro das quatro linhas o time vem sofrendo com uma campanha paupérrima na Série B, fora dele, a crise do Clube ganhou mais um capítulo com a penhora inesperada de até R$ 100 milhões das suas receitas.
A decisão da Justiça obrigou a diretoria a reagir e questionar a possibilidade do Gigante seguir com suas as atividades. Em entrevista ao GE, o CEO do Vasco, Luz Mello, assegurou que o Gigante da Colina tem elaborado uma estratégia para reverter a decisão e pagar as dívidas sem fechar as portas.
– O Vasco tem, sim, viabilidade. Não à toa a gestão trabalha na elaboração de um plano que dê previsibilidade aos pagamentos no longo prazo. Isso já está em andamento. Desta forma, o Vasco honrará os seus compromissos com os diferentes credores.
O dirigente do Time da Cruz de Malta também criticou a decisão do O Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), ordenada pelo juiz Fernando Reis de Abreu.
– O que precisa ficar claro é que a atual decisão não resolve a situação. Ela inviabiliza o Vasco. Ao comprometer as receitas, o Vasco não opera. Se ele não operar, não joga. Se não jogar, não tem direito, por exemplo, ao contrato de direitos de transmissão. Por isso, recorremos e estamos trabalhando na elaboração de um plano de pagamentos.
Estratégia para quitar dívidas
Conforme informou o GE, o Vasco iniciou a elaboração de um trabalho que pode atenuar a crise: Trata-se de um plano para, a grosso modo, substituir o extinto Ato Trabalhista.
O chamado Regime Centralizado de Execuções, é uma alternativa prevista na recente lei que instituiu o clube-empresa no Brasil. A legislação garante aos clubes o direito de centralizar as cobranças trabalhistas e cíveis para, ao evitar penhoras individuais, pagar seus credores em até seis anos.
Paralelamente aos desenvolvimento dessa proposta, o Clube também solicita a suspensão da execução de R$ 93 milhões até que o pedido para instauração do novo plano de pagamento das dívidas trabalhistas seja apreciado.
Coletiva convocada
O momento crítico pelo qual atravessa o Vasco e mais detalhes quanto ao Regime Centralizado de Execuções, serão temas de uma entrevista coletiva que será concedida pela diretoria, nesta sexta-feira (20), às 11h.
A assessoria de imprensa do Vasco informou que estarão presentes o presidente Jorge Salgado; o 2º vice-presidente geral, Roberto Duque Estrada; o CEO do Vasco, Luiz Mello, além do diretor-executivo, Alexandre Pássaro.
Esse mulambo infiltrado veio para acabar com o que sobrou do Vasco!!!!!!!!!!