Atuação contra o Corinthians simboliza a limitação do Vasco no Brasileiro

O Vasco da Gama mostrou contra o Corinthians o que se tornou comum durante a campanha do time no Campeonato Brasileiro.

Henrique durante o jogo contra o Corinthians
Henrique durante o jogo contra o Corinthians (Foto: Renato Gizzi/Photo Premium /LancePress!)

Era o jogo mais importante do Vasco em dois anos. Valia a respiração sem aparelhos no Campeonato Brasileiro. Esportivamente, esta era a analogia possível. O time, então, precisaria jogar o melhor futebol possível e superar uma equipe do meio da tabela. Nada aconteceu. O Cruz-Maltino merece a posição que ocupa e o destino para a próxima temporada.

O mais próximo do gol que o time de Vanderlei Luxemburgo conseguiu chegar foi o cruzamento impreciso de Carlinhos que virou um chute e quase encobriu Cássio. Bola na trave. Um time que precisa ganhar e não consegue um volume ofensivo mínimo não pode se queixar nem da ausência de Benítez, lesionado.

Tampouco a reclamação sobre os erros da arbitragem, mesmo a trapalhada do VAR no jogo contra o Internacional. O clube busca o que lhe entende ser justo, mas a verdade é que o Vasco não fez a parte que mais lhe cabia: não jogou bem quase nunca.

E é possível jogar bem de diferentes formas. Times mais qualificados tentam gerar grande número de chances, encurralando o rival. É possível também, noutro modo, se defender de maneira firme e atacar de modo letal. Nada disso é novidade no futebol. A receita para o fracasso é quando nada se vê em campo.

O Vasco praticamente não existiu ofensivamente contra o Timão. Nada mais que um reflexo do time na temporada. Quinto pior ataque do campeonato. Há cinco partidas sem fazer um gol. Imperdoável. A defesa evoluiu e também não foi vazada, mas já era tarde.

As falhas do Vasco, que se avolumaram nos últimos anos, se traduziram de maneira melancólica neste domingo. O que se viu em Itaquera foi um símbolo do quase nada que foi o time cruz-maltino na temporada.

Fonte: Lancenet

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1 comentário
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    O vasco tem que arrumar jogadores com atacantes de profundidade um meia de criação de como 10e atacantes como vasco ja teve como Romário Edmundo. Forma jogadores diferenciado

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