Desempenho para fugir da queda preocupa e Vasco não descarta bonificação ao grupo

A diretoria do Vasco da Gama se preocupa com o momento do Clube no Brasileiro e não descarta pagamento de bonificação.

Elenco do Vasco no treino deste domingo
Elenco do Vasco no treino deste domingo (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br)

Existem dois fatores que ajudam sinalizar o tamanho do problema de um time que está na luta para não ser rebaixado: o risco de queda, calculado pelos matemáticos, e a perspectiva de reação da equipe, capaz de ser medida pelo desempenho recente. Uma análise destes dois índices mostra um Vasco com chances moderadas de cair, mas tendo níveis de atuações e resultados que preocupam na esperada guinada para seguir na elite.

Desde que o Brasileiro passou a ter 20 times, essa é a quinta vez que o Cruz-Maltino chega a três rodadas do fim da competição com risco de queda à Série B. Nas outras quatro, caiu em três. Muito disso se explica pelo risco alto: de acordo com o site “Infobola”, o time tinha 60%, 88% e 94% de probabilidade de ser rebaixado em 2008, 2013 e 2015, respectivamente. Em outras palavras, o leite estava quase todo derramado, havia pouco a fazer.

Dessa vez, a ameaça é de 50%. Em 2018, era ainda menor: 25%, tanto que o Vasco não caiu, mesmo com o péssimo momento atravessado pela equipe treinada por Alberto Valentim. Se dependesse de uma arrancada, estaria em apuros naquela ocasião.

É justamente isso que preocupa neste Brasileiro. Em 2008 e 2015, o Vasco conseguiu emplacar uma sequência de resultados que mostraram uma reação, ainda que insuficiente, para evitar o rebaixamento. Agora, a equipe de Vanderlei Luxemburgo mostra o baixo nível de desempenho de quando caiu em 2013 e escapou, raspando, em 2018: nas últimas cinco partidas, uma vitória, dois empates e duas derrotas.

O aproveitamento daquele Vasco de Alberto Valentim foi suficiente porque o risco era a metade do que é o atual. É difícil acreditar que o mesmo marasmo será suficiente para evitar uma nova tragédia.

As próximas partidas serão contra o Internacional, no domingo, em São Januário, diante do Corinthians, em São Paulo, e Goiás, também na Colina. Na temporada dos portões fechados devido à pandemia, o jogo em casa ou não tem feito menos diferença. No fim das contas, serão três partidas em que o Vasco terá de encontrar forças para reagir em campo, na bola, para seguir na Série A.

Diretoria tenta reagir

A diretoria do Vasco está mobilizada para tentar evitar o rebaixamento do time à Série B. Na quinta-feira, houve uma reunião entre o presidente Jorge Salgado e os principais vice-presidentes para tentar encontrar uma maneira de ajudar o Cruz-Maltino a somar os pontos necessários.

Não está descartado o pagamento de bonificação para o grupo em caso de salvação. Apesar das dificuldades financeiras, o Vasco tem investido na logística para tentar dar as melhores condições a Vanderlei Luxemburgo e jogadores — eles passaram um período de treinos em Atibaia (SP) e viajaram para Fortaleza com antecedência, em um voo fretado.

As primeiras conversas ocorreram na quinta, depois que Salgado antecipou a volta da capital cearense. Nesta sexta-feira, pela manhã, uma nova reunião acontecerá, com a presença de Alexandre Pássaro, diretor de futebol. Jorge Salgado levará o que for decidido para o grupo em uma conversa na parte da tarde.

O clube também tem acionado a CBF quanto ao desempenho da arbitragem nesta reta final de Série A. Além de descontente com o desempenho dos árbitros nas partidas do Vasco, tanto que a diretoria foi até a CBF para reclamar, a diretoria tem considerado a arbitragem “estranha” nas últimas partidas do Sport na competição. O time rubro-negro também briga para se manter na Série A.

Fonte: Extra Online

1 comentário
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    O que os jogadores precisam é tomar chá de MACHO e não aquela covardia contra o Fortaleza. O time parecia mais uma equipe de mortos que tinha acabado de sair do cemitério, jogo para esquecer desses covardes. VAMOS LÁ JOGADORES NÃO CAIR PARA A SÉRIE B É UMA GUERRA E GUERRA GANHA COM GARRA, CORAGEM, RAÇA, SE NÃO LUTARMOS COMO MACHO DE VERDADE, CAIREMOS COM BONIFICAÇÃO OU NÃO. O DINHEIRO AJUDA, MAS CARÁTER E FORÇA VEM DO BERÇO. É isso aí, Marden Góes.

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