Barbieri analisa derrota do Vasco para o River Plate-ARG; veja a entrevista coletiva

O técnico Maurício Barbieri afirmou que equipe ainda está em fase de construção e pediu paciência à torcida do Vasco da Gama.

Barbieri em coletiva após Vasco x River Plate
Barbieri em coletiva após Vasco x River Plate (Foto: Emanuelle Ribeiro)

O time principal do Vasco fez sua estreia em 2023 nesta terça-feira, e sofreu dura derrota por 3 a 0 em amistoso contra o River Plate, em Orlando na Flórida. O técnico Maurício Barbieri pediu calma aos torcedores e disse que a equipe ainda está em fase de construção.

– Em relação à expectativa do torcedor (por resultados), a gente compreende. Eu peço que ele tenha um pouquinho de equilíbrio, entenda que essa não é a versão final do Vasco. É uma primeira versão, é o primeiro rascunho.

Para Barbieri, o Vasco sofreu um placar mais elástico especialmente em função de dois fatores. A equipe teve uma mudança abrupta em relação ao nível de adversário. E também por ter enfrentado um River Plate bastante maduro.

– A gente saiu de uma situação de fazer alguns jogos-treinos em casa para enfrentar um adversário que hoje é uma equipe muita pronta que a nossa. Nesse sentido, o resultado é claro que incomoda, mas não preocupa. Acho que durante o jogo a gente conseguiu mostrar comportamentos diferentes e ter muitas ações positivas.

– O que determinou o resultado, na minha opinião, é a maturidade da equipe do River. O número de finalização foi até parecido, mas eles muito mais eficientes, tranquilos e com mais ritmo. Agora é avaliar o jogo, cortar, ver aquilo o que fez de bom e tentar aprimorar. E aquilo que não foi bom tentar ajustar. Esse é o processo.

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Nenê em campo durante 90 minutos

– A situação do Nenê foi uma de decorrer do jogo. A expectativa é que, quando o Alex estiver em condição, ele entrar nessa posição do Nenê, tentar revezar com ele. O Alex não foi nem para o banco hoje, porque a gente ainda está aprimorando a parte física. Tinha dúvida de como o Nenê ia se comportar até o final, mas ele tentou, lutou e conseguiu sustentar relativamente bem.

Garotos em campo

– Em relação aos mais novos, acho que é natural, a gente tem alguns jogadores que estão pela primeira vez fazendo um jogo internacional, primeira vez enfrentando uma equipe desse nível, isso tem um peso e faz parte do aprendizado deles, assim como do aprendizado da equipe.

O que faltou?

– A gente criou um bom número de oportunidades, precisa ser mais eficiente. Conseguiu sufocar a saída do River, roubar bolas na frente. Falta roubar essa bola e conseguir agredir, que foi o que eles fizeram nos dois gols, um no primeiro final do primeiro tempo e outro no segundo tempo, duas roubadas de bola na nossa saída que determinaram o placar.

Importância do amistoso com o River Plate

– Só enfrentando um adversário desse nível, desse quilate, que algumas coisas vão aparecer, vão ficar mais escancaradas, digamos assim, algumas situações. Eu acho que no geral, tirando o placar, o resultado final, tem muito mais coisas positivas do que negativas. A gente precisa ajustar onde errou, os espaços que a gente ofereceu, algumas tomadas de decisão ruins que a gente teve, que acabaram acarretando nos gols deles, mas é uma oportunidade importante para nós, assim como é o jogo contra o Inter Miami agora. Aproveitar da melhor maneira possível esse período para se testar, para arriscar, para se expor, e depois achar soluções.

Time já com a cara de Barbieri?

– Acho que no geral o que a gente viu hoje foi uma equipe agressiva no sentido de incomodar o adversário e não deixar o adversário confortável para construir. Uma equipe que procurou também agredir quando tinha a bola, criar boas oportunidades e com um jogo bastante intenso.

– Em algum momento o jogo ficou mais aberto do que a gente gostaria, mas isso é em função do ritmo. São situações do jogo. No geral, vamos manter essa cara de ser uma equipe agressiva, intensa e que busca a todo tempo o gol. Agora é aprimorar para buscar outras situações melhores.

Criação de oportunidades como ponto positivo

– Desde o primeiro momento a gente se propôs a apertar o River desde a saída. Nos primeiros 10 minutos, eles não tinham solução nenhuma. Acho que em alguns momentos do primeiro tempo eles conseguiram escapar, mas foram menos do que a quantidade de vezes que a gente conseguiu recuperar a bola no campo de ataque. No segundo tempo, a gente ainda ajustou isso mais ainda, tanto é que a gente roubou eu acho que duas ou três bolas boas para servir o companheiro já na cara do gol.

– A gente acabou não conseguindo conectar esse passe, é uma proposta nova em relação ao que esses jogadores vinham fazendo e ao que os novos vinham fazendo em seus clubes. Eu acho que a gente, mesmo tendo menos a bola que o River, conseguiu produzir quase a mesma coisa se você olhar o número de finalizações. Então, a gente com menos conseguiu fazer tanto quanto, acho que isso é um ponto importante.

Necessidade de ser mais eficiente

– Um ponto que sem dúvidas precisamos melhorar é a eficiência, pelo número de chances que tivemos, precisamos conseguir matar, fazer os gols e ajustar algumas questões defensivas, que eles conseguiram envolver, trocar um pouco mais de passes.

– Como é um início de processo, eu hoje fiz as trocas muito mais em função do que estava programado em relação à parte física do que propriamente de leitura de jogo, do que o jogo necessitava. Por isso o Jair só entrou depois e Orellano. Eu sei que são jogadores que todo mundo tem uma expectativa muito grande, mas a gente está querendo ir com cuidado para não ocorrer o risco de ocorrer uma lesão. Isso envolve o Alex não ter jogado, o Ivan não ter feito a estreia.

– Como a gente está com um grupo muito heterogêneo em função à condição física e ao tempo de chegada, não consigo te dar uma resposta mais precisa sobre quando vai estar pronto. A gente iniciou esse processo, iniciou bem, é um processo ainda em aberto, vamos ter mais chegadas, mais mudanças. A expectativa é que a gente seja cada vez melhor, que essa primeira versão de hoje no final do ano seja muito melhor.

Fonte: Globo Esporte

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6 comentários
  • Responder

    Gostei do time, e da performance. muito diferente do ano passado. que aceitava o adversário jogar a vontade. O time teve seu primeiro jogo amistoso com um time forte, sul americano, acredito que a tendência é melhorar e buscar o entrosamento, visto que muitos jogadores chegaram semana passada.

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    Mais um professor pardal que acha que ser goleado é normal, o time ainda precisa de várias contratações senão vai ser mais um ano de sofrimento

  • Responder

    Esse time luta para nao cair. So uma perguntar. Vc acredta em ulisses edimar pec nene ze gabriel miranda Vinicius robson bambum ? Sao mesmos jogadores das eras do vasco fracassado e dos rebaixamentos.

  • Responder

    Esses amistosos vão servir pra mostrar que o Nenê não tem mais condições de jogar profissionalmente, Figueiredo tem que largar de ser cabaço e que o treinador é um estagiário sem bagagem pra ser técnico do Vasco.

  • Responder

    Falar de maturidade? Está de sacanagem. A pressão pra não cair será bem maior. Este técnico não passado carioca. Já vi este filme

    • O mais hilario foi a cara do barbieri de pavor e desanimo do chocolate que tava tomando do time do rive plate. Olha que nao era nem o time titular do river.
      Esse tecnico nao falou coisa com coisa. Esse time do river e bem mais fraco que flamengo. Bracks esta fazendo pessimo trabalho.

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