“O Vasco é o time da virada”: relembre o histórico jogo contra o Palmeiras, na final da Mercosul de 2000
Por esse motivo, os torcedores vascaínos não costumam se dar por vencidos e sempre acreditam na recuperação do time.
Após uma virada fundamental contra o Operário-PR, o lema “O Vasco é o time da virada” voltou mais forte do que nunca. Ao longo de sua história, o Cruz-Maltino eternizou partidas em que precisou reverter placares adversos. Por esse motivo, os vascaínos não costumam se dar por vencidos e sempre acreditam na recuperação do time. Se você também aposta no sucesso do Vasco, aproveite o bet365 app para dar seus palpites e desfrutar do universo do entretenimento esportivo.
Umas das viradas mais espetaculares do futebol foi protagonizada justamente pelo Vasco. No dia 20 de dezembro de 2000, o Cruz-Maltino realizou o terceiro e último jogo da final da Copa Mercosul, contra o Palmeiras. Nos dois anteriores, uma vitória para cada lado.
A decisão, então, ficara para o antigo Parque Antártica. O Vasco, à época, tinha uma verdadeira seleção, com jogadores como Romário, Pedrinho, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano, Helton e Viola. O Palmeiras, por outro lado, havia encerrado a parceria com a Parmalat, mas ainda conservava peças importantes e uma mentalidade vitoriosa.
O embate, portanto, havia de ser duríssimo – e foi. O Palmeiras saiu na frente aos 36 minutos do primeiro tempo com um gol de pênalti de Arce. Júnior Baiano colocara a mão na bola, dentro da área, após cobrança de escanteio. O juiz marcou a penalidade, e o paraguaio chutou forte, quase no meio do gol, para pôr o Verdão à frente no marcador.
Se começar perdendo, na casa do adversário, parecia ruim, o cenário ficou muito pior. Logo após o Vasco ter dado a saída, o Palmeiras roubou a bola e partiu em contra-ataque. Helton defendeu um chute de Tuta, mas no rebote Magrão ampliou o placar, de cabeça. Tudo isso aconteceu ainda aos 36 minutos.
No fim da primeira etapa, aos 45 minutos, Tuta recebeu a bola na entrada da grande área e anotou mais um para o Verdão: 3 a 0. Com isso, o título parecia definido. Mas o lema “O Vasco é o time da virada” não foi criado à toa.
Veio o segundo tempo e com ele uma das reações mais impressionantes da história do futebol. Aos 14 minutos, Juninho Paulista sofreu pênalti, que foi convertido por Romário. Era o início da recuperação.
Pouco tempo depois, novamente Juninho Paulista, em grande jogada, foi derrubado dentro da área. Romário ajeitou a bola e bateu no canto direito de Sérgio, que pulou para o outro lado: 3 a 2, e a confiança do Vasco só crescia.
No entanto, o Cruz-Maltino recebeu um balde de água fria aos 32 minutos, quando Júnior Baiano foi expulso após uma entrada dura em Flávio. O lance parecia que frearia o ímpeto vascaíno. Acontece que o Vasco é o time da virada e não iria desistir na metade do caminho.
Aos 40 minutos, após um chute de Romário desviar na zaga palmeirense, a bola sobrou para Juninho Paulista, que, de esquerda, empatou o placar. Sete minutos depois, aconteceu exatamente o contrário. Um chute de Juninho desviou em um jogador do Verdão, e a bola caiu nos pés de Romário, que não perdoou. O quarto gol selava uma virada inesquecível e garantia ao Vasco seu primeiro título da Copa Mercosul.