Vitor Roma destaca ações do Vasco na luta contra a homofobia

Vice-presidente de Marketing do Vasco da Gama, Vitor Roma reforçou o compromisso do Cruzmatino no combate ao preconceito.

Torcida do Vasco em São Januário no jogo contra o Operário-PR
Torcida do Vasco em São Januário no jogo contra o Operário-PR (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Na próxima quarta-feira (28), será celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Durante o mês de junho, diversas campanhas temáticas e celebrações foram realizadas com o foco no tema. No futebol, esporte que historicamente sofre com a homofobia, iniciativas inéditas chamaram a atenção para o problema e deram esperança para a conscientização de clubes, dirigentes e torcedores.

Em entrevista para o ‘Nos Armários dos Vestiários’, podcast do ge.globo que promete mergulhar em histórias de vidas afetadas pelo preconceito no futebol brasileiro, Richarlyson, ex-atleta, falou abertamente sobre o tema e assumiu a bissexualidade. Durante a conversa, o profissional debateu a discriminação que existe dentro do esporte e enfatizou que a sociedade não está preparada para tratar o assunto com naturalidade.

“O futebol conta com um poder de mobilização muito além das quatro linhas. Depois de toda a pesquisa realizada para a criação do material, vejo que o programa poderá encorajar outras pessoas a se unirem nesta luta. Eu tenho total admiração por todos os entrevistados que aceitaram contar histórias na série, afirma Bruno Maia, CEO da Feel The Match, empresa que produziu o podcast.

Conhecido por liderar movimentos sociais, o Vasco foi o primeiro clube a repercutir a entrevista de Richarlyson. Além disso, o Cruz-Maltino anunciou que as torcidas organizadas do clube assinaram um código de conduta se comprometendo, entre outras coisas, a fomentar a luta contra a homofobia.

Nesta sexta-feira (24), na partida contra o Operário-PR, o Estádio de São Januário terá uma faixa com a frase “Respeito, Igualdade e Diversidade”. Nas arquibancadas, serão espalhadas bandeiras com o arco-íris, um dos principais símbolos do movimento.

“Historicamente, o Vasco sempre foi pioneiro na briga por melhorias na sociedade. Isso tudo faz parte da história vascaína, é a razão do clube existir desde a sua fundação. A mobilização das torcidas organizadas é algo inédito no futebol brasileiro e será fundamental para a causa”, conta Vitor Roma, vice-presidente de marketing e novos negócios do Vasco.

Na temporada passada, o Vasco foi o primeiro time brasileiro a atuar em uma partida oficial com uniforme em homenagem ao movimento LGBTQIAP+. Autor do gol da partida, o atacante Germán Cano, que hoje atua no Fluminense, protagonizou uma cena histórica ao comemorar junto a bandeira de escanteio, que estava personalizada com a bandeira oficial do grupo.

“O nosso objetivo é estar sempre um passo à frente dos demais. Sabemos da complexidade e do longo caminho que temos pela frente, mas é um projeto robusto, com o Vasco lutando pelas causas corretas e sem prazo para terminar”, completa o executivo.

Fonte: Exame

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2 comentários
  • Responder

    Clube de futebol e nenhuma empresa deve se envolver em questão de sexualidade, essa situação é individual e também uma questão íntima de cada indivíduo. Acho desnecessário essas manifestações de modinha. Todos merecem respeito o quando cometerem crime que respondam perante as leis

    • Manifestação é um direito constitucional que todos cidadão brasileiros e estrangeiros que residem no Brasil tem, ninguém tem o direito de impedir elas acontecerem. desde que não haja com violência.
      Manifestação sociais como as religiosas se enquadram aqui também. Desde que não façam apologia a violência. ou incitem o ódio.
      Por exemplo, um padre/pastor cristão pode dizer (por enquanto) que é pecado. Mas não pode dizer que o homosexual deve morrer. pode aconselhar que os servos rezem/orem para que encontrem a virtude cristã e saia dos caminhos pecaminosos mas não que o crente deve odiá-lo
      Aonde você viu que essa não é uma questão individual e intima de cada indivíduo? Ninguém tá obrigando você ser, sim respeitar.
      A manifestação é justamente para exigir respeito que infelizmente aqueles são heteros acham que não precisam dar.
      Você acha manifestação de modinha, os movimentos cristãos no império romano? não né?

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