Vasco atende a reclamações de VPs sobre a 777 e abafa a crise; E&Y é contratada

Após reclamações, o Vasco da Gama trouxe a E&Y para ajudar na condução do processo de carve-out-segregação entre a SAF e o clube associativo.

Reunião entre executivos da 777 e dirigentes do Vasco
Reunião entre executivos da 777 e dirigentes do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

Após um início de semana turbulento, com questionamentos aliados de Jorge Salgado em relação ao processo de negociação da SAF, algumas reivindicações dos vice-presidentes foram atendidas. Depois de uma série de encontros com a KPMG, um documento consolidado com todas sugestões será incluído nos contratos em andamento com a 777 Partners. Além disso, a E&Y foi contratada para ajudar na condução do processo de carve-out – segregação entre a SAF e o clube associativo. O acerto com a empresa já era cogitado, mas ganhou força após as solicitações dos VPs.

A forma como Jorge Salgado conduziu o processo após as reivindicações agradou os dirigentes e abafou o princípio de crise interna. Na segunda, incomodados com a falta de informações sobre as negociações em suas respectivas áreas, seis vice-presidentes se reuniram com o Salgado e com o vice-geral Carlos Osório e questionaram uma maior participação no processo.

Diante das reivindicações, Jorge Salgado entrou em contato com a KPMG, que disponibilizou uma sócia para esclarecer dúvidas e ouvir sugestões dos VPs. As reuniões ocorreram entre terça e quarta, na sede do clube, no Centro do Rio de Janeiro. As sugestões foram consolidadas em um documento, que será anexado aos contratos.

Outra reivindicação atendida foi a contratação da E&Y. A empresa passa a fazer parte oficialmente do processo de caver-out e já iniciou a agendar reuniões com os envolvidos. Um trecho do documento preparado pelos VPs alegava que era “espantoso que as negociações não levassem em consideração o resultado da consultoria da E&Y, contratada por quase R$ 200 mil, com o objetivo de propor ideias de caver-out”.

Na prática, há uma preocupação para que o documento final seja melhor elaborado, na forma que fique claro o que caberá à SAF e ao clube associativo e qual será os direitos dos sócios. Há também uma apreensão para que haja garantias de que o clube conseguirá se sustentar sem boa parte das receitas do futebol.

O vazamento do documento elaborado pelo VPs gerou um mal-estar interno entre todas as partes, mas a situação, aparentemente, foi contornada com a maior parte das reivindicações dos vice-presidentes sendo atendida.

O documento foi assinado por Fábio Nogueira (VP de Patrimônio), Marcel Kaskus (VP de Esportes Olímpicos e Paralímpicos e membro do Comitê Consultivo do Futebol), Vítor Roma (VP de Marketing), Maurício Corrêa (VPde Relações Públicas), Horácio Júnior (VP de Responsabilidade Social e História), Rafael Cobo (VP Médico), além do conselheiro Luís Aragão. Todos aliados de Jorge Salgado.

Fonte: Globo Esporte

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