Quintero garante entrega e entende pressão por resultados no Vasco
O zagueiro do Vasco da Gama, Juan Quintero, porém, criticou a abordagem no aeroporto antes da partida contra a Chapecoense.
Quintero engrossou o coro de Nenê e assumiu a responsabilidade dos jogadores pela má fase do Vasco. Assim como o camisa 10, o zagueiro acredita que o técnico Zé Ricardo não pode levar toda culpa pelo início irregular da equipe na Série B.
– Eu penso como o Nenê. São 11 jogadores que entram em campo. Claro que tem estratégias, mas nós que tomamos decisões. A pressão é grande, é um clube gigante, mas eu acho que no dia a dia estamos bem, com o grupo, com o treinador, com os funcionários. Nos treinos nos dedicamos 200%, nos cobramos, eu me cobro muito. Não gosto de perder e tentamos o máximo possível chegar à vitória.
– Falta ajudar detalhes, o futebol é detalhe. Temos tido oportunidades de gols, mas não temos sido eficientes. No último jogo falhamos lá trás, e são coisas que podem mudar a partida. Detalhes que temos que ajustar – disse Quintero, nesta quinta, antes do treino no CT Moacyr Barbosa.
O colombiano reconheceu que há muita pressão por resultados no momento e citou a grandeza do Vasco. No entanto, ele criticou a abordagem de torcedores, que cercaram o time antes do embarque para Chapecó, há duas semanas.
– Temos que lidar com isso, saber da grandeza do clube que estamos. É um clube gigante e temos que saber lidar com isso. Mas eu não concordo (com o tipo de abordagem). Somos profissionais, tudo tem o seu limite, o seu respeito. Até certo ponto temos que aceitar, depois, passa dos limites, é falta de respeito – opinou.
Outros trechos
Jogo em casa
– Acho que jogar em São Januário é fundamental, com a nossa torcida, nosso campo, e temos que sair com os três pontos. O pensamento em casa e fora tem que ser igual. Pode não dar certo, mas temos que ir com o pensamento de que vamos ganhar.
– Jogar em casa pode ser estratégico para retomarmos a confiança que precisamos, todos, jogadores, clubes torcedores.
Saber jogar a Série B
– Eu acho que, citando o jogo anterior, no primeiro tempo tivemos umas duas três chances que, se tivéssemos convertido, estaríamos falando e outro jogo. A série B é muito diferente, em nível futebolístico. O Vila Nova entrou com onze jogadores lá trás e temos que saber jogar com isso.
– Temos que fazer o nosso campeonato, sem pensar nos outros. E assim que vamos conseguir no fim do ano o nosso objetivo.
Fonte: Globo Esporte