Obras impedem Vasco de ter 50% da capacidade de São Januário contra o Coritiba
Obras de ordem estruturais em São Januário impedem o Vasco da Gama de poder contra com 50% do público em seu estádio.
O Vasco da Gama tem um confronto decisivo diante do Coritiba, nesta sábado (16), às 16h30, em São Januário. A fator torcida é tido como parte fundamental para que o time busque a vitória e volte a sonhar com o G4. No entanto, a presença dos vascaínos será menor do que a inicialmente prevista em função de obras no estádio.
O Cruzmaltino tinha a intenção de comercializar 11 mil ingressos para a partida, carga que atualmente é permitida pela Secretaria Municipal de Saúde, mas o número disponibilizado para os torcedores foi de 7.700 bilhetes. Ao GE, o CEO do Clube, Luiz Mello, detalhou o andamento das obras e por que ainda não é possível trabalhar com metade da ocupação da Colina Histórica.
– A gente tem feito obras de manutenções estruturais há algum tempo em São Januário, e elas estão sendo feitas por setores. Começamos com a social, depois passamos para o setor da arquibancada que fica no lado oposto à social e posteriormente fomos para o restante da ferradura, onde fica a marquise. Teríamos 11 mil se liberássemos a ferradura, mas acabamos não tendo tempo hábil. Até para ter um pouco mais de conforto e segurança aos torcedores, estamos abrindo os dois lados.
Com 3.500 bilhetes adquiridos pela torcida até o momento (parcial da quarta-feira – 13/10), Mello conta que o Gigante da Colina vem adotando a mesma estratégia da última partida em que foi mandante nesta Série B, diante do Goiás.
– Tem uma outra questão operacional. Nos dois primeiros jogos, a gente não teve ocupação máxima. Quanto mais abro áreas, mais catraqueiros, seguranças e operacional eu terei de contratar. Dessa forma é mais eficiente. Para o Vasco se planejar melhor, não abrimos ainda para 11 mil. Com 7.700, a gente já fez a primeira operação. Mais para frente veremos o que vai ser possível. A gente estuda os cenários semana a semana. Estamos com intervenções no gramado, ainda temos andaimes. Atrás do gol, na ferradura, na área vip também, ainda temos algumas manutenções a serem concluídas.
O CEO aposta no acesso híbrido dos setores já abertos do estádio como forma de garantir mais conforto e praticidade aos Cruzmaltinos. Ele também elenca outras ações feitas pelo Time da Cruz de Malta na tentativa de atrair mais torcedores.
– Para as áreas que estão liberadas, estamos abrindo 50% da arquibancada e 50% da social. Acreditamos que, com a conquista do acesso híbrido, o torcedor terá sua ida ao estádio facilitada. A gente vem tentando facilitar ao máximo. No segundo jogo, baixamos o ingresso da arquibancada. Aumentamos rede de laboratórios. Agora contra o Coritiba, reduzimos o preço da social, aumentamos ainda mais o número de laboratórios credenciados, aumentamos também o número de pontos de troca de ingressos.
Depois de amargar prejuízo nos jogos contra Cruzeiro (- R$ 77.472,82) e Goiás (- R$ 99.546,22), Luiz Mello afirmou os ajustes tem sido feitos para que o Vasco tenha retorno com a volta da torcida a São Januário.
– O torcedor com ciclo vacinal completo agora tem um custo a menos. A partir do momento em que damos dinâmica, a gente trabalha para o que o jogo seja sustentável, financeiramente igualitário. Todos os jogos de todos os clubes têm sido deficitários, mas a gente trabalha para os do Vasco serem os mais equilibrados financeiramente.
Mesmo sem ter como garantir, existe ainda a possibilidade do Vasco poder contar com 50% da capacidade de São Januário (11 mil pessoas) no próximo jogo como mandante, contra o CSA, no próximo dia 29 de outubro.