Zagueiro do Macaé elogia aproveitamento do Vasco em bolas paradas

Filipe Machado diz que falta em Rafael Silva foi inexistente e elogiou o aproveitamento dos vascaínos em bolas paradas.

Difícil encontrar um jogador do Macaé visivelmente mais chateado ao sofrer gols que Filipe Machado. É bem verdade que nenhum jogador de defesa gosta de ver suas redes balançadas, mas o zagueiro alvianil é aquele que mais externa o sentimento em campo. Nesta última quinta-feira, na derrota por 3 a 0 para o Vasco, por exemplo, ele leva as mãos à cabeça em desespero logo após o gol de Montoya, o segundo do Cruz-Maltino na partida: para Filipe, a frustração é ainda maior porque o Macaé fez uma boa partida.

O zagueiro, na verdade, acredita que o resultado elástico não reflete o que realmente aconteceu em São Januário, mas também não deixa de elogiar o aproveitamento dos vascaínos em bolas paradas.

– Falando em bola rolando, não em bola parada, eu fiquei feliz com a atuação do Macaé. Acho que, defensivamente, a gente foi muito bem ali, estávamos bem postados. O Vasco não estava oferecendo perigo para a gente, estávamos roubando a bola no meio, e eles estavam proporcionando alguns contra-ataques. Agora, a bola parada é arma de qualquer time. Mérito para os jogadores do Vasco, tanto do Bernardo quanto do Rodrigo, que foram felizes e decidiram. Contra a gente, o Flamengo teve muito mais volume de jogo, chegou com muito mais perigo, mas não fez o gol. O Vasco não chegou na nossa área e fez três. É um placar que não resume o jogo – disse o zagueiro.

Filipe Machado também criticou a marcação do árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda, que apontou falta de Brinner em cima de Rafael Silva aos 31 minutos do primeiro tempo. Na cobrança, Bernardo abriu o placar para o Vasco.

– Acho que o árbitro errou ao marcar aquela falta inexistente. Eu estava ali ao lado do Brinner e vi que o atacante já chegou desequilibrado, caindo. A arbitragem precisa relevar algumas coisas, são muitas faltinhas bobas. É complicado falar isso. Mas o mérito foi todo deles, que souberam aproveitar essas chances. E o segundo gol, foi desatenção. Foram dois gols de méritos deles e um de desatenção – disse Filipe, que não esconde o aborrecimento toda vez que o Macaé sofre gols.

– Eu me cobro muito defensivamente. Minha função é essa. Muitas vezes, independente do placar do jogo, eu não gosto de tomar gols. Pode estar 4 a 0, nossa função é não deixar o Macaé tomar gols. Independente de quem erra, o erro é coletivo. Mas parece que fui eu que falhei, que eu poderia ter feito algo para evitar. É uma cobrança que eu tenho. Fico chateado, aborrecido, brabo comigo mesmo – concluiu. 

Globo Esporte

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