Werley relembra passagem pelo Vasco e revela mágoa com saída

Aposentado do futebol, o ex-zagueiro Werley defendeu as cores do Vasco da Gama entre os anos de 2018 e 2020.

Werley em ação pelo Vasco contra o Resende em 2019
Werley em ação pelo Vasco contra o Resende em 2019 (Foto: Thiago Ribeiro/Agif/Folhapress)

Morando com a família na pacata Oliveira, cidade de cerca de 40 mil habitantes, a 150 km de Belo Horizonte, o ex-zagueiro Werley tem vivido momentos de sossego incomuns para a época de jogador. Revelado pelo Atlético-MG e com passagens por Grêmio, Santos e Vasco, o mineiro decidiu encerrar a carreira de atleta aos 36 anos para estar mais perto da família e cuidar da saúde mental, machucada pelo estresse da rotina no futebol que provocou nele desde tontura até “apagões” dentro de campo.

Em entrevista exclusiva ao ge, Werley passou a vida a limpo e relembrou o começo difícil na base atleticana, o crescimento com o apoio de Vanderlei Luxemburgo e a fama de “zagueiro artilheiro”. Ele ainda comentou sobre a parceria com Gilberto Silva no Grêmio e a chance de ser o autor do último gol marcado no Estádio Olímpico. Também desabafou sobre a saída conturbada do Vasco, marcada por processo na Justiça por salários atrasados: “Sacanagem comigo”.

Werley jogou profissionalmente pela última vez em 2022, quando defendeu o CSA, na Série B, e acabou rebaixado para a terceira divisão nacional. Foi com a camisa do Azulão que ele começou a sofrer com tontura e “apagões” durante os jogos. Os sintomas, segundo ele, surgiram por causa da pressão dentro e fora de campo.

– O futebol te desgasta muito psicologicamente. Em 2022, acabei tendo umas dores de cabeça, às vezes no jogo ia chamar um companheiro e as vistas escureciam e tal. E aquilo ali acabou gerando muita preocupação. Acabei indo para São Paulo, com o CSA dando suporte, fiquei três dias no [Hospital] Sírio Libanês, me reviraram lá e fizeram tudo que é possível, e eu não tinha nada.

“Era o estresse mesmo da sequência, de tanto tempo jogando em alto nível, a cobrança é muito grande. Não só a cobrança externa, mas a cobrança nossa mesmo”.

Revelado pelas categorias de base do Atlético-MG, Werley se firmou no time profissional do Galo a partir de 2009. No ano seguinte, foi campeão mineiro e se consolidou na equipe titular com a chegada de Vanderlei Luxemburgo. Ele permaneceu no clube até 2012, quando se transferiu para o Grêmio, outro time com o qual afirma ter grande identificação.

No Tricolor Gaúcho, foram mais três temporadas, mais de 100 partidas e 15 gols marcados, número que rendeu a ele a fama de “zagueiro artilheiro”. Após empréstimos para Santos e Figueirense e um ano com o Coritiba, Werley chegou ao Vasco em 2018 para uma passagem que começou bem, mas que terminou de forma conturbada.

Nas três primeiras temporadas, o defensor atuou em 74 jogos e marcou dois gols. Porém, em 2021, ele foi afastado do restante do elenco e conseguiu a rescisão unilateral do contrato na Justiça depois de ficar seis meses sem receber salário. Segundo o ex-atleta, o clube ainda teria pedido para ele abrir mão do restante do contrato, o que não foi aceito.

– Isso me deixa triste, porque o clube não tem nada a ver. A instituição fica. As pessoas passam, ela fica. Só que naquele momento tinha quem poderia intervir. E uma coisa que me deixou muito magoado foi eles terem pagado três salários para todos os jogadores do elenco e não ter pagado nenhum para nós que estávamos afastados. Acabei tomando a decisão de ir para a Justiça e acabei saindo para poder seguir minha carreira.

– Eu vou brigar para receber o que eu tenho de direito. Mas foi uma passagem boa, em que ficam os amigos que eu fiz. Torço muito para o Vasco, que a torcida do Vasco merece, é um baita de um clube. Você vai jogar em Brasília, tem torcedor, você vai jogar no Espírito Santo, tem torcedor, jogar no interior da Bahia, tem torcedor. É espetacular.

“Mas eu precisava falar, porque eu nunca expus isso. E eu saí da forma que eu saí, porque foi feita essa sacanagem comigo. Tem muitas coisas que podem ser resolvidas na conversa”.

Aposentado como jogador e descansado mentalmente, Werley afirma que não quer se afastar do futebol. Em junho deste ano, ele tirou a licença B de treinador pela CBF e segue os estudos para realizar o sonho de ser técnico.

– Quero começar devagarzinho, começar como auxiliar dentro de um grande clube. E aprendendo para que eu possa novamente realizar esse sonho de ser treinador, eu tenho a certeza que vai dar certo. A experiência que foi adquirida também na sequência da carreira, jogando, acaba ajudando um pouco também.

Confira a entrevista completa com Werley:

Aposentadoria e saúde mental

ge: Werley, você não entrava em campo desde 2022, pelo CSA, e decidiu se aposentar neste ano. Como foi esse tempo longe dos gramados até decidir oficialmente encerrar a carreira?

– O ano de 2022 foi o último que eu terminei jogando. No ano passado, tive algumas possibilidades, mas eu precisava descansar, aí acabei não saindo. Neste ano, apareceu uma oportunidade para voltar a jogar depois de um ano na Aparecidense. Acabei indo, mas fiquei só dois dias. A criançada ficou chorando em casa. A esposa ficou lamentando muito. Aí optei por dar por encerrada minha carreira de atleta. Acabou que eu não anunciei porque eu não sou muito ligado à rede social, sou meio tímido, mais tranquilo em relação a isso.

ge: Você disse que precisava de um descanso depois de 2022. Por quê?

– Para jogar em alto nível, se paga um preço muito alto. Eu saí de casa com 12 para 13 anos. Fiquei longe da minha família, longe dos meus pais, saí do interior e fui sobreviver numa cidade grande, uma capital que é Belo Horizonte. Foram 21 anos longe de tudo, batalhando, disputando, porque a concorrência é muito grande até você chegar no profissional. Todo dia chega um querendo tirar o seu espaço. Então você tem que a cada dia ser melhor do que o outro. E depois que você consegue chegar no profissional, a pressão ainda é maior. Eu sempre fui um cara que me cobrei muito.

– Em 2022, a minha saúde me apontou que eu deveria dar um passinho para trás, cuidar de mim, eu acho que era o mais importante. Porque o mais importante que a gente tem é a saúde. A partir do momento que você perde, você não consegue fazer mais nada. Então eu optei por, no ano passado, dar pausa e acabei encerrando a minha carreira assim, de forma feliz, por ter realizado o sonho do meu pai. Desde quando eu saí de casa, eu queria realizar o sonho com meu pai que era jogar em grandes clubes profissionalmente.

ge: A saúde foi o fator decisivo para sua decisão de encerrar a carreira. De que forma ela influenciou? Houve algum problema em específico?

– Eu comecei com uma dor de cabeça. Eu lembro que eu estava concentrado para gente jogar contra o Náutico no Recife. Nós estávamos no CT do Retrô. Eu deitava e acordava com tudo girando. Fui medicado, o pessoal do departamento médico me deu todo o suporte, e não passava. Depois, nós voltamos para Alagoas, e eu fiquei assim uns 10 dias. Foi diminuindo e voltei a jogar, mas quando eu jogava e falava alto, chamava um companheiro, a vista escurecia e parecia que eu ia cair. Depois de um mês de não ter passado, acabamos indo para São Paulo e passando por bateria de exames. E não foi detectado nada.

ge: Então o que provocou esses sintomas foi a parte mental?

– Com certeza, era o estresse. Como eu disse, eu saí de casa em 2002. A minha vida toda foi dentro do futebol, categoria de base, depois profissional. E, claro, além da cobrança externa, tem a cobrança dentro de nós mesmos. A gente sabe que nós temos o objetivo de vencer, de dar uma condição melhor pra família. Acho que tudo se encaminhou para que eu tivesse essas dores de cabeça, esse estresse. Acho que hoje o pessoal tem se preocupado muito mais com isso, em se cuidar, porque não é brincadeira você jogar futebol em alto nível, não é fácil. A cobrança é muito grande, e nós somos seres humanos.

“Chega uma hora que a gente tem que se preocupar com a nossa saúde mental, dar uma pausa, se recuperar, para poder dar sequência naquilo que a gente imagina e naquilo que a gente gosta, que é trabalhar dentro do futebol. É um lugar que te exige muito psicologicamente”.

ge: E como está a rotina de jogador aposentado? Como tem ocupado o tempo?

– Hoje vivo em Oliveira, que é minha cidade-natal, que fica a 150 km de Belo Horizonte. Hoje é difícil manter a rotina de treinamento, mas eu procuro todo dia fazer o exercício físico, porque eu sempre gostei muito de treinar. Eu gosto muito de mexer com fazenda. A minha esposa já gosta muito de mexer com construção. Então acaba que a gente se ocupa, a nossa mente, o nosso dia, com os deveres e preparando também para o futuro dentro do futebol. Eu optei por encerrar a carreira cedo, porque fisicamente eu tenho certeza que eu aguentaria jogar mais uns 3, 4 anos em alto nível. Só que optei por dar por encerrado para me preparar também para esse próximo passo.

ge: Esse futuro dentro do futebol é a carreira de treinador. Você recentemente tirou a licença B da CBF. Como surgiu esse desejo de ser técnico?

– Desde quando eu estava na categoria de base, eu sempre gostei de trocar ideia com o treinador, e isso foi me despertando esse desejo. Porque eu acho muito legal aquilo que você trabalha no treinamento poder ser executado no jogo, é muito gratificante. Sei que não é fácil você gerir um grupo. Eu fui atleta, sei que 11 vão estar felizes, 5 mais ou menos, e o restante vai estar bolado com você porque não vai para o jogo. Mesmo assim, eu despertei esse desejo muito cedo e sempre gostei de ver entrevistas de treinadores, vídeos falando sobre tática. Meu objetivo é começar como auxiliar para me ajudar em algum setores, algumas tomadas de decisões. Eu sei da dificuldade, mas acho que estou calejado para o que der e vier na sequência da carreira.

Galo e Grêmio

ge: Vamos relembrar um pouco da sua carreira, começando pelo Atlético-MG. Você disse que o período na base do Galo foi difícil. Quais desafios você viveu naquela época?

– Eu saí do interior, onde você conhece a maioria das pessoas, e fui para um lugar em que não conhecia todo mundo. Quando fui para Belo Horizonte, em 2002, acabei morando com a minha tia durante dois meses, e eu pegava dois ônibus para ir treinar, porque não morava na concentração. Isso para mim foi muito difícil, porque eu tinha medo de me perder. E depois que eu entrei lá dentro do Atlético, o meu início foi difícil. Eu entrei na categoria 1988 e depois de 3 meses eu desci para a categoria 1989 para jogar. Eu achei que eles iam me mandar embora, mas eu fui muito bem numa categoria abaixo. A partir dali, eu acho que eu conquistei meu espaço dentro do clube, eu nunca fui a “galinha de ouro” em que todos apostavam que poderia chegar o profissional. Você tem que provar a cada dia que você é capaz.

ge: Aos poucos, você conquistou seu espaço como titular no time profissional, mesmo com as trocas de técnicos no Atlético. Mesmo assim, enfrentou críticas e até vaias da torcida. Como lidou com essa resistência das arquibancadas?

“Em 2011, começou mais a “pegação no pé” da torcida, o que é normal. A torcida do Galo pega no pé de todo mundo. Vaiaram o Tardelli, não vão me vaiar?”

– Mas eu sempre tirei isso muito de letra, porque fui preparado para isso. Você não pode se achar muito no elogio, mas também não pode achar que não vale nada por uma crítica. Tem as críticas construtivas que te fazem crescer. Tem outras críticas que não vão te acrescentar em nada. Eu passei por cima de toda essa dificuldade e consegui fazer um grande número de jogos com a camisa do Atlético, e todo treinador que chegava eu joguei.

“Futebol é isso, é paixão. Você ganhou no domingo, está tudo certo. Você perdeu na quarta e ninguém vale nada, é assim que funciona. E aqui no Brasil hoje está pior, com essa coisa de rede social”.

ge: Depois de 10 anos no Galo, entre base e profissional, você deixou o clube em 2012 e seguiu para o Grêmio. O que motivou essa escolha?

– Eu precisava sair, na verdade. Estava há muito tempo já dentro de um clube. Eu nunca esqueço do que o Réver [ex-zagueiro de Atlético-MG e Flamengo] me falava: “irmão, no dia que você sair daqui, você vai ser mais valorizado do que você é”. E ali tinha uma possibilidade de ir para o Flamengo. Na época, o Vanderlei [Luxemburgo] estava no Flamengo e estava precisando de um zagueiro. Acabou que ele saiu do Flamengo e foi para o Grêmio. Depois de duas semanas, surgiu essa possibilidade. O [Paulo] Maluf, que era o diretor, me chamou, falou que o Vanderlei tinha ligado para ele e queria me levar. Eu não pensei duas vezes, e para mim foi muito bom, não só do lado profissional, mas também no lado pessoal. Acabou dando tudo certo e acabei ficando quatro anos no Sul, uma lembrança bem positiva.

ge: Você citou o Luxemburgo, com quem já tinha trabalhado no Atlético-MG em 2010 e que te ajudou a chegar ao Grêmio. Como é sua relação com o Luxa?

– O Vanderlei foi um cara que eu aprendi muito. Quando ele chegou no Atlético, algumas pessoas falavam que eu tinha que sair do Atlético, porque o Vanderlei “só gostava de medalhão”. O que eu pude fazer, eu fiz, que era trabalhar no dia a dia e treinar. E assim tomei muita dura dele, mas é um cara que me fez evoluir bastante assim na leitura de jogo, a forma de abordar o atacante. É um cara que eu tenho a gratidão enorme. No meu primeiro jogo no Grêmio ele me chamou e falou, cara, só você sabe que eu gosto de fazer. Só entra e joga. A responsabilidade é minha, então isso. O atleta jovem na época, né, que eu era? Se sentir essa confiança do treinador te agrega demais.

ge: No Grêmio, você teve a chance em 2012 de fazer dupla de zaga com Gilberto Silva, campeão do Mundo em 2002 com a Seleção. Como foi essa experiência?

– O Gilberto nem sujava o uniforme. É de uma elegância absurda. Ele cortava caminho e foi me ajudando, me orientando. Às vezes tinha jogo que eu estava um pouco para baixo, ele ia lá e me sacudia. Ter passado um ano com o Gilberto foi muito importante para a minha vida, e nós fizemos um ano maravilhoso, fomos a zaga menos vazada do Brasileiro junto com o Fluminense. E o engraçado é que a esposa do Gilberto foi minha pedagoga no Atlético, conhecia ela, mas não conhecia ele.

ge: No seu primeiro ano no clube, você marcou 9 gols, número alto para a posição. Qual o segredo de balançar as redes mesmo como defensor?

— Eu sempre treinei muito cabeceio. Eu falo que cabecear bem é 60% do batedor. Naquele ano, a gente tinha muitos jogadores que batiam muito bem a bola parada. Nós tínhamos Zé Roberto, Elano, Edilson, Marco Antônio, Marquinhos. Então sempre que alguém não jogava tinha um bom batedor disponível. É engraçado que depois que você faz um gol, aquilo ali vai te gerando um desejo de querer outro. A gente tinha uma jogada muito forte, que era no primeiro pau, Vanderlei treinava muito também. E foi dando certo, e eu fiz nove gols no ano, um número bem expressivo para zagueiro.

ge: Também no Grêmio, você teve a chance de marcar o último gol da história do Estádio Olímpico, em Porto Alegre, em jogo contra o Veranópolis, em 2013. Como você se sente por carregar esse marco?

– Eu não esperava que fosse o último gol, que fosse o último jogo. Todo ano, quando o Olímpico faz aniversário, o pessoal entra em contato para poder fazer matéria. Isso é gratificante, porque o Olímpico é um estádio que para os gremistas é referência. O Grêmio foi tão feliz naquele estádio e eu tive a oportunidade de jogar nele em 2012 e alguns jogos em 2013 até esse último jogo. Só lembranças boas, e acabou que a gente ficou na história do estádio.

ge: Como se sente vendo a situação de abandono que o Olímpico está hoje?

– A gente fica triste, porque poderiam ter reformado esse estádio, que é muito bem localizado dentro de Porto Alegre. Poderia ter feito um projeto para ajudar as pessoas, não sei. A gente fica triste da forma que ele está abandonado, acho que ele poderia servir para outras coisas. Tomara que se resolva o mais rápido possível e que o Olímpico possa ficar marcado para sempre na mente dos gremistas. Que ele possa ter um fim digno.

ge: Depois de passar por Santos, Figueirense e Coritiba, você chegou ao Vasco em 2018. Quais são suas memórias do tempo na Colina?

– O Vasco é um baita de um clube, com torcida gigantesca. Quando surgiu a possibilidade, eu não pensei duas vezes. Em 2018, o Vasco estava na Libertadores, mas sempre passou alguma dificuldade em termos salariais. Mesmo assim, eu falei que queria ir porque o Vasco tem camisa pesada, é time grande. Vivi grandes momentos ali dentro. Ganhamos a Taça Guanabara, chegamos na final da Taça Rio, jogamos a Libertadores. Conheci pessoas espetaculares. Mas é um clube que tem uma dificuldade imensa, e não foi o final que eu esperava.

ge: Sobre esse final conturbado da passagem no Vasco em 2021, o que de fato aconteceu naquele período?

– Eu tive algumas possibilidades de sair, talvez hoje eu teria tomado a decisão melhor. Porque da forma que eu saí, foi falada, muita, muita bobagem. Foi combinado uma coisa que não se cumpriu. A gente estava, se eu não me engano, com seis carteiras atrasadas. Quando virou o ano, recebi uma ligação dizendo que ninguém iria treinar separado. E acabou que afastaram eu e alguns outros jogadores. E toda a dificuldade que nós passamos ali no Vasco, nós passamos juntos. A gente procurava ajudar todos os jogadores, funcionários. E foi falado que quando saísse o salário, todo mundo iria receber.

“Eles queriam que eu abrisse mão da metade do meu contrato, que eu tinha mais 2 anos e 3 meses. Mais atrasados que eles deviam, e eu não vou abrir mão. É direito meu. Foi direito conquistado. Porque eu tive uma oportunidade de ir pra Turquia e não fui liberado e acabei renovando meu contrato”.

ge: O que você acha que faltou para que a saída tivesse sido menos problemática?

– Faltou diálogo. Poderiam ter sentado e resolvido da melhor maneira. O acordo não tem que ser bom só pra mim, tem que ser pro Vasco também. Mas a forma que eles queriam fazer, com eu abrindo mão de 50% do meu contrato, eu não ia aceitar nunca. Foi uma passagem boa, teve coisas positivas, mas teve esse lado negativo.

Fonte: Globo Esporte

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