VPs negam racha no Vasco após cobranças e criticam vazamento de carta

Vice-presidentes do Vasco da Gama assinaram uma carta em que cobravam um processo mais transparente na negociação com a 777 Partners.

Executivos da 777 e dirigentes do Vasco
Executivos da 777 Partners e dirigentes do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

O assunto do momento da terça-feira (31) no Vasco da Gama foi uma carta assinada por vice-presidentes com cobranças ao presidente Jorge Salgado. Nela, eles mostram preocupação com uma falta de transparência sobre a negociação com a 777 Partners para compra da SAF vascaína.

Precisamente, foram seis: Fábio Nogueira (VP de Patrimônio), Marcel Kaskus (VP de Esportes Olímpicos e Paralímpicos e membro do Comitê Consultivo do Futebol), Vítor Roma (VP de Marketing), Maurício Corrêa (VP de Relações Públicas), Horácio Júnior (VP de Responsabilidade Social e História), Rafael Cobo (VP Médico), e o conselheiro Luís Aragão. 

Vale ressaltar que todos são aliados do mandatário vascaíno, que, inclusive, atendeu às reinvindicações e marcou uma reunião deles com a KPMG, que está trabalhando na negociação. Em contato com o Twitter Expresso 1898, um dos vice-presidentes que assinou a carta, que não teve o nome revelado, negou qualquer racha no Clube.

– Não tem racha. Todos queremos a SAF. Falta pouco mais de 1 mês pra janela de transferência abrir. Todos os processos do que fica e vai para a SAF tem que estar alinhados. E estes envolvem todas as áreas – explicou o VP, o que foi seguido por outro, também sem nome revelado:

– Nos foi passado que o objetivo é chamar a atenção para alguns pontos que precisam ser mais debatidos. Avalia-se como importante que a discussão seja ainda mais ampla e assertiva, definindo melhor as fronteiras entre Clube e SAF – afirmou o dirigente.

O documento teria sido vazado por um dos responsáveis, já que o intuito inicial era de manter o assunto interno. A página entrou em contato com dois vice-presidentes, com um deles sendo claro na negativa: “Eu jamais teria vazado isso”. Já o outro, destacou que não se tratava de uma carta aberta e era direcionada diretamente ao presidente.

Na sequência, o vice-presidente foi questionado se o episódio pode dar ‘munição’ aos opositores ou poderia comprometer o processo: “A oposição vai bater, mas intervimos porque depois torna-se se pública alguma cláusula impopular e não teremos chance de reverter. É uma negociação dura”. Lembrando que o Vasco ainda está finalizando a diligência com os norte-americanos.

1 comentário
  • Responder

    O Vasco vai acabar perdendo a única chance que tem de voltar a ser realmente gigante… Vai vendo. É muita enrolação!!!

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