VP jurídico celebra centralização da dívida e afirma que recorrerá do bloqueio milionário

O VP do Vasco da Gama, José Cândido Bulhões, ainda elogiou a lei de clube-empresa, a vendo como essencial para o futuro dos clubes.

Estádio de São Januário, casa do Vasco da Gama
Estádio de São Januário, casa do Vasco da Gama

Por meio de áudio via assessoria de imprensa, José Cândido Bulhões, comentou a decisão da Justiça que permitiu a centralização das dívidas trabalhistas do Vasco da Gama apelo Regime Centralizado de Execuções (RCE). Para o vice-presidente jurídico, se tratou de uma “decisão lúcida” e fez elogio à nova lei de Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

– Uma decisão muito lúcida da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, em linha com a recente decisão do desembargador Sérgio Pinto Martins, em São Paulo, reconhecendo o direito dos clubes a centralizar as penalizações com base na lei da Lei da SAF. É um passo muito importante para a recuperação dos clubes de futebol no Brasil, pois viabiliza o pagamento das dívidas sem asfixiar o fluxo de caixa e nem comprometer a operação dos clubes.

José Cândido Bulhões comentou também o caso do Regime de Execução Forçada (Reef), mantido pela desembargadora Edith Maria Correa Tourinho, presidente do Tribunal Reginal do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), também responsável pela outra decisão. Ele disse que o RCE e o Reef são incompatíveis e garantiu que o Gigante vai “requerer a consideração”.

– O pedido de suspensão do Regime de Execução Forçada (Reef) foi indeferido em razão da competência para apreciar a matéria. No entanto, o Vasco entende que a execução forçada e a centralização das execuções são institutos incompatíveis, e que diante do reconhecimento de direito do Clube à centralização das execuções, a execução forçada deve ser suspensa. Por isso, vamos requerer a reconsideração da decisão do juiz que determinou a instauração do Regime Especial de Execução Forçada

Situação

Com a decisão da desembargadora, o Vasco da Gama conseguiu centralizar a sua dívida trabalhista de R$ 93,5 milhões para que possa pagar até em até seis anos, o que é benefício da Lei de Clube-empresa, sancionada recentemente. No entanto, o Gigante terá que apresentar, em até 60 dias. um plano de pagamento da quantia.

Sobre o Reef, o juiz Fernando Reis de Abreu, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), determinou a execução do valor de R$ 93,5 milhões por causa de dívidas trabalhistas, uma consequência da exclusão do Ato Trabalhista. Com isso, muitas fontes de receitas do Clube foram bloqueadas, incluindo cotas de TV que o Gigante tem a receber do Grupo Globo.

1 comentário
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    Gente ta certo a justça tem q ser respeitada mas imagina só , se os clubes terem que fechar as portas por causa de divida trabalhista ou divida com o governo,não é mais corréto negociar ou perdoar boa parte pois os clubes estão quebrados tentando se manter para q não fechem as portas e ali sim sera pior pq vai haver mais desempregados, melhor seria se todos fossem unidos e juntos numa parceria se ajudassem pq a rivalidade é só dentro de campo é futebol e não um campo de guerra a.rivalidade é só ali naqueles 90 minútos e não para a vida toda a alegria dos vascaino é quando seu clube ganha do rival e o mesmo é comas outras torcidas pois acabou aquele jogo voltar tudo normal,isso sim é futebol isso sim é saber ser feliz é respeitar o seu semelhante.obrigado.

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