Venda de Rômulo abre perspectivas para contratações e renovações

O técnico Cristóvão Borges diz que o crescimento econômico do clube deverá impedir que haja outras perdas, pelo menos até o fim do ano.

A negociação de Rômulo para o Spartak Moscou fez o Vasco perder um talento revelado nos juniores. Mas depois de concretizada a venda, o clube cruz-maltino prefere não pensar na falta que o volante poderá fazer, e sim nas perspectivas criadas com os R$ 10 milhões que entrarão nos cofres por causa da transferência. Numa época de dificuldades financeiras e diante da necessidade de contratar e manter alguns jogadores, há a certeza de que a quantia chegou em boa hora.

Nas próximas semanas o Vasco espera concretizar a permanência de Fagner, que tem contrato até 31 de dezembro. O clube deve pagar R$ 2,5 milhões por 30% dos direitos econômicos do lateral-direito (atualmente sua participação é de 20%) e formular um vínculo de quatro anos de duração. Nos próximos dias também deve ser anunciada a renovação do empréstimo do zagueiro Renato Silva, que está emprestado por um clube chinês somente até este sábado.

Na semana passada o Vasco anunciou a compra dos direitos econômicos de Eder Luis e Fellipe Bastos do Benfica, de Portugal, numa negociação avaliada em 3 milhões de euros (cerca de R$ 7,5 milhões). O próximo alvo pode ser Diego Souza, que desperta interesse de clubes do Brasil e do exterior. A diretoria tem até setembro para pagar R$ 3,5 milhões à Traffic por 20% dos direitos econômicos e, assim, ficar com a maior fatia do jogador.

Também existe a possibilidade de o Vasco usar o dinheiro para reajustar o salário de alguns jogadores. Um deles seria Dedé, que poderia ter seus vencimentos aumentados em 100%, possibilitando que o clube elevasse também a multa rescisória. O valor atual especulado é de R$ 50 milhões.

Fora isso, há a necessidade de repor as saídas de Allan e Romulo, além da contratação de um lateral-direito, um meia e um centroavante. Mas apesar do grande número de lacunas a serem preenchidas, o técnico Cristóvão Borges se mostra otimista quanto às perspectivas a curto prazo.

– Não é o nosso desejo perder jogadores, mas também é preciso levar em consideração a situação econômica do clube. Com as dificuldades financeiras, fica mais difícil reforçar num bom nível. Mas com a venda do Romulo e com o trabalho da diretoria na busca de novos parceiros, essa situação melhorou, e agora há mais condições de repor – observou.

Mesmo com o horizonte promissor, o Vasco está vulnerável a possíveis novas propostas consideradas irrecusáveis. No entanto, Cristóvão diz que o crescimento econômico do clube deverá impedir que haja outras perdas, pelo menos até o fim do ano.

– Não acho que vai haver desmanche. A diretoria vem fazendo um bom trabalho e agora temos um pouco mais de poder para substituir jogadores – frisou o técnico.

globo esporte

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