Vasco x Botafogo terá reencontro dos amigos Tchê Tchê e Marlon Freitas

Agora como adversários, Tchê Tchê e Marlon Freitas exercem funções dentro e fora de campo no Vasco e Botafogo.

Tchê Tchê é apresentado pelo Vasco
Tchê Tchê é apresentado pelo Vasco (Foto: João Guerra/ge)

O “clássico da amizade” entre Vasco e Botafogo, hoje, às 18h30, em São Januário, definirá o futuro dos times pela última rodada do Campeonato Carioca. O cruz-maltino, com 14 pontos, e o alvinegro, com 13, buscam uma vaga no G-4. Além da disputa pela classificação às semifinais do Estadual, o duelo marca o reencontro de Tchê Tchê com o ex-clube, pelo qual foi campeão brasileiro e da Libertadores no ano passado, ao lado do amigo Marlon Freitas. Agora como adversários, ambos exercem suas funções dentro e fora de campo, mas sob status de “calouro” e “veterano” em cada lado.

A construção de jogadas do Botafogo passa pelos pés de Marlon, que pode começar no banco caso Cláudio Caçapa poupe titulares em razão da Recopa. Seja em um lançamento ou passe entrelinhas, a inteligência dele dita o ritmo da equipe com a bola. Já Tchê Tchê, como um “motorzinho” no meio-campo, é peça fundamental para a dinâmica do setor ofensivo funcionar em prol de Philippe Coutinho e Pablo Vegetti. Embora o volante só tenha oito apresentações com a camisa cruz-maltina, o técnico Fábio Carille já deu sinais de que conta com a versatilidade do camisa 3 para dar equilíbrio ao esquema tático.

— Por mais que sejam volantes de origem, o Marlon é muito mais um organizador. Tem um passe longo muito bom, inversão de lado, passe em profundidade por cima da defesa, leitura de velocidade do jogo, a hora de pausar e acelerar. Já o Tchê Tchê consegue ocupar um espaço maior no campo e ser mais combativo na subida de marcação. Ele é de mais condução e toques na bola durante a partida. Tanto é que pode jogar como primeiro ou segundo volante, falso ponta, saindo de um dos lados e transitando para dentro, ajudando o lateral na marcação. É bem dinâmico — analisa Rodrigo Coutinho, comentarista do Grupo Globo.

Juntos a partir de 2023, os volantes construíram uma amizade que se fortaleceu em torno de uma braçadeira. Ao chegar em 2022, no primeiro ano da SAF alvinegra, Tchê Tchê não demorou para conquistar seu espaço e virar um dos atletas mais “de grupo” do elenco, o que o levou a ser capitão do time. Com uma essência de líder fora dos holofotes, Marlon, que chegou no ano seguinte, ganhou voz no vestiário do clube, principalmente ao superar críticas externas na vitoriosa temporada de 2024. E mesmo com a titularidade absoluta no time de Artur Jorge, ele fazia questão de respeitar a hierarquia e passava a faixa quando Tchê Tchê saía do banco de reservas.

Se Marlon liderava em campo e resolvia os “pepinos” como representante principal do elenco nos bastidores do clube, Tchê Tchê agitava a resenha com cada um do elenco. Prova de ser unanimidade internamente, o agora jogador do Vasco saiu do Botafogo pela porta da frente, o que gerou homenagens do clube e dos colegas de profissão.

Vontade de ficar no Rio

Apesar do carinho em sua despedida, Tchê Tchê ficou, de certa forma, incomodado com a demora alvinegra para definir sobre uma possível renovação do seu contrato, que terminou ao fim da temporada passada. Assim como foi o caso de Artur Jorge, a diretoria priorizou a briga pelos títulos da Libertadores e do Brasileiro antes de qualquer negociação pendente. Coincidentemente, ambos deram adeus ao time.

Sem a prorrogação do vínculo, o meia aceitou a oferta do rival. Além da esfera esportiva, pesou na decisão de permanecer no Rio de Janeiro a reta final da gravidez da esposa, Cláudia, que está adaptada com a cidade, o que facilita o processo gestacional.

Do outro lado, Marlon assumiu o topo da hierarquia de capitão e viu outras lideranças crescerem após as conquistas do ano passado. Um delas foi a do zagueiro Alexander Barboza, que passou a ser mais um “porta-voz” do elenco. Depois da derrota por 2 a 0 para o Racing-ARG no jogo de ida da Recopa Sul-Americana, na última quinta-feira, o argentino expôs o incômodo dos jogadores com o planejamento do clube para 2025, principalmente com relação à indefinição de um treinador efetivo, uma vez que Cláudio Caçapa chegou como auxiliar técnico permanente.

Fonte: Extra

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