Vasco vive início de crise após título

Após título, o Vasco venceu apenas um jogo, empatou duas vezes e perdeu as últimas duas partidas.

Há exatamente um mês, o Vasco levantava a taça da Copa do Brasil. A chegada no Santos Dumont foi apoteótica. A zaga era a melhor do Brasil, com dois candidatos à Seleção. Eder Luis era ídolo, Alecsandro, fundamental, e Diego Souza voltara aos seus melhores dias.

Trinta dias se passaram e, nesse período, o time venceu apenas um jogo, empatou duas vezes e perdeu as últimas duas partidas. Não é o caso de dizer que a desconfiança voltou, mas o contraste entre o mar de vascaínos de um mês atrás e o saguão vazio de ontem retrata a mudança no clima em São Januário.

Referência para os torcedores, o zagueiro Dedé acredita que o distanciamento dos líderes é mais preocupante do que o baixo rendimento dos últimos jogos — os jogadores de ataque não marcam há quatro partidas, e a defesa sofreu três gols nas últimas duas partidas.

“Há um mês, eu e o Anderson (Martins) estávamos com entrosamento muito interessante. Não é agora com dois jogos que vamos perder a confiança. Não me preocupo com a queda de rendimento da equipe, mas com as vitórias, porque almejamos o título. Podemos chegar, brigar por ele”, disse Dedé, que elogiou a “bravura” do Corinthians na marcação e cobrou o mesmo dos vascaínos. “Temos que ter atenção, temos que voltar com a pegada que tínhamos na Copa do Brasil, quando vencemos com todo mundo se ajudando”.

No desembarque de ontem, ninguém culpou o esquema ofensivo pelo resultado negativo de quarta. Fernando Prass lembrou que é mais importante observar o rendimento de cada jogador, independentemente do esquema adotado. “É claro que, com um treino e dois jogos, ninguém vai chegar ao nível ideal. Mas com trabalho, sequência, todos vão entender a função dentro de campo e tudo vai dar certo”, disse.

Dedé foi mais enfático ao cobrar a participação de todos na recomposição. “O Corinthians nos deu um exemplo. Foi um time em que todos marcaram. Jorge Henrique, Liedson e Willians marcaram como volantes. Foi assim que eles atrapalharam a gente”, afirmou o zagueiro, que ressaltou a vantagem de ter no time Felipe, Juninho, Diego Souza, Alecsandro e Eder Luis, mas pediu atenção. “Sem a bola, todos têm que marcar que nem zagueiro, que nem volante. Assim que a gente chega lá”, avaliou Dedé.

Fonte: marca brasil

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