Vasco vive de altos e baixos na Série B e mira vitória para manter a paz nesta reta final

O Vasco da Gama precisa vencer o Guarani nesta quarta-feira para manter gordura e tranquilidade para a sequência da Série B.

Nenê e Andrey Santos comemorando gol contra o Tombense
Nenê e Andrey Santos comemorando gol contra o Tombense (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Por mais que esteja na zona de acesso à primeira divisão desde a sétima rodada, o Vasco vive uma trajetória de altos e baixos nesta Série B do Brasileirão — das boas aparições em São Januário, com festas empolgantes do torcedor, até o péssimo desempenho longe do Rio, que levou a trocas de técnico. O cruz-maltino ainda experimenta a transição do clube social para a SAF. É nesse cenário de transformações e pressão que o time comandado por Emílio Faro enfrenta o Guarani hoje, às 19h, em casa.

Há 19 jogos no G4, o Vasco manteve pelo menos quatro pontos de distância pro quinto colocado nas últimas 17 rodadas. Se não vencer o Guarani, essa vantagem cairá para apenas um. Além do Londrina, que tem 41 pontos, Sport, Ituano e CRB correm por fora.

Quando jogou em São Januário, palco da partida de logo mais, o Vasco venceu sete vezes e empatou quatro — houve também uma vitória e um empate no Maracanã. Quase 60% dos pontos (25 de 42) conquistados na Série B foram ganhos dentro da Colina. Por outro lado, fora de casa o Vasco conseguiu apenas 33,3% da pontuação possível.

Se mantiver a média, o cruz-maltino conquistará mais 15 pontos até o fim da competição, dez em casa e cinco fora. Com isso, chegaria aos 57. No entanto, matemáticos da Universidade Federal de Minas Gerais trabalham com 62 pontos para que uma equipe ascenda. Ou seja, para não correr riscos, o Vasco precisa subir o sarrafo e melhorar o rendimento, dentro ou fora.

— Nada do que aconteceu para trás vai interferir para frente. A gente pode criar cenário caótico, de fim de mundo, do que quiser, só que o Vasco vai classificar dentro desses 12 jogos que temos. O futebol é muito cíclico. A gente ganhou do Tombense, que perdeu para o Sport, que perdeu para o CSA e que ganhou da gente. Isso é Série B — disse Faro.

Mas a falta de regularidade que joga contra o Vasco também atua a favor do cruz-maltino quando analisadas as situações dos rivais.

Para se ter ideia, Carlos Pimentel, técnico do Ituano — que vem de boa sequência de vitórias na competição e tem uma das melhores campanhas no segundo turno —, argumenta que é muito difícil que o G4 da Série B fuja do que já está formado e que a meta da sua equipe é se estabilizar na segundona.

777 no Rio

Executivos da 777 Partners chegam ao Rio de Janeiro hoje para concluir o processo de transferência da SAF. Segundo o ge, a comitiva terá o sócio-fundador Joshua Wander, o diretor de entretenimento Juan Arciniegas, o chefe de operações Nicolas Maya e o CEO da 777 Football Group, Don Dransfield. Há pressão para que um técnico seja contratado para o lugar do interino Faro.

Fonte: Extra

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