Vasco: venda do zagueiro Dedé

Segundo o Casaca, Venda do zagueiro Dedé para o Genoa é mais uma das transações obscuras do “novo” Vasco.

Além da negociação de Dedé feita às escondidas pelo “novo” Vasco muitas outras ações demonstram uma forma peculiar e aparentemente insensata do clube agir quanto aos negócios que firma.

O “novo” Vasco não apresenta conta alguma para o Conselho Fiscal. Após anunciar um suposto contrato de 5,5 milhões de reais ano com o BMG soube-se que fazia uma transação financeira para buscar empréstimo a juros com o próprio banco.

Há atletas saídos do Vasco direto para as mãos do empresário Carlos Leite com desconto de quase 80%, caso de Morais.

Pastas somem deixando outros casos sem explicação (vide Jean negociado não se sabe por quanto em meio ao Brasileiro de 2008).

Atletas da base saem sem que o Vasco oficialmente veja um centavo, como por exemplo ocorreu com Bruno Gallo, emprestado ao futebol português e posteriormente desvinculado do clube.

Percentuais foram tirados do Vasco transportados para a figura do empresário – vide a venda estranhíssima de Alan Kardec emprestado para o Inter-RS pouco antes do atleta disputar o mundial sub20 – e sob o argumento que o dinheiro seria utilizado pelo clube para impedir o despejo em relação ao Vasco-Barra.

Souza que era 100% do Vasco não teve seu contrato renovado até agosto de 2008 como previsto em lei e passou a pertencer 50% ao empresário Carlos Leite dada a inércia do Vasco no episódio.

Um estranhíssimo acordo foi feito pelo clube com relação ao jogador Léo Lima que segundo matéria do jornal “O Globo” de janeiro de 2009 teria 30% do passe vinculado ao Vasco durante o período de contrato, porém saiu do clube em meio ao compromisso anunciando-se na ocasião ter sido feito um bom negócio por liberá-lo ao Goiás sem ônus e ter deixado, com isso, de pagar o Vasco seu salário.

As idas e vindas de Elton também são prá lá de estranhas. Após a saída do “cala boca” de São Januário sem que o clube visse um centavo na transação foi dito que apenas numa negociação futura este atleta poderia render algo ao Vasco. Voltou para o clube novamente neste início de temporada.

Um intercâmbio curioso foi feito também com o “famoso” Vasco de Sines, clube da sexta divisão de Portugal. Para lá foram mandados atletas trazidos por Rodrigo Caetano e outros encostados no Vasco. A parceria é mais uma daquelas inexplicáveis e sem qualquer documentação – que a justifique – entregue ao Conselho Fiscal.

O gerente de futebol Rodrigo Caetano teve espaço aberto para trazer cerca de 100 atletas para o Vasco, entre amadores e profissionais. O número extenso não redundou num time para além de medíocre dada sua produtividade nos dois últimos anos.

Virou moda o Vasco ter jogador medíocre e pagar parte de seus salários para atuarem em outros clubes. Márcio Careca, Enrico, Jéferson, Léo Gago, Gian Marino são alguns dos exemplos vistos no ano passado.

A contratação do inacreditável Jadson Vieira também só veio a causar prejuízos ao Vasco. Trazido como solução para a zaga no lugar do ex-xodó Titi, o atleta pouco atuou e quando foi a campo não ratificou o discurso do gerente remunerado Rodrigo Caetano quanto ao seu portentoso futebol. Para completar, o Vasco o emprestou pagando, como de praxe, também parte do seu salário.

A maior revelação do Vasco de uma nova geração (sub17), Guilherme, foi incorporada à carteira do empresário Carlos Leite e ninguém sabe ao certo qual o percentual do atleta pertencente ao Vasco no momento atual.

Por motivos até hoje não explicados o clube abriu mão de manter em seu elenco o atleta Muralha. Uma diferença em montante inferior a 1500 reais abriu as portas da Gávea para o atleta que pretendia ficar no Vasco. Nas equipes rubro-negras de base tem se destacado desde o ano passado. O jogador era tido por gente especializada da base cruzmaltina que trabalhou no clube até 2008 como um dos bons valores formados naquela geração.

Não pareceu intelegível a ninguém a renovação do contrato de Carlos Alberto por três anos com um salário de 380 mil mês. O histórico do atleta não indicava ser boa a alternativa de um contrato longo, mas a proximidade do empresário Carlos Leite com o clube parece ter motivado os “dirigentes” a procederem de maneira temerária no caso. Após quase o atleta chegar a vias de fato com o “presidente” do clube, este ao invés de tentar uma justa causa em cima da atitude do funcionário chegou a afirmar que a permanência de Carlos Alberto no Vasco seria algo a ser decidido pelo novo treinador. A saída do jogador para o Grêmio não tira o ônus futuro do Vasco, pois o atleta ainda tem dois anos e meio de contrato com o Gigante da Colina.

Na época em que o Conselho Fiscal exigia documentos com relação aos contratos de atletas houve várias lacunas não preenchidas. Não foi mostrado, por exemplo, contratos de imagem de atletas, algo confessado pelo atual vice de finanças, Sr. Nelson Rocha, existir em alguns casos.

Até hoje o “novo” Vasco não conseguiu se explicar quanto às transações feitas concernentes ao mecanismo de solidariedade, envolvendo o recebimento de valores refrentes aos atletas Géder e Souza.

Ainda há outros negócios não explicados e inexplicáveis. Os poderes do Vasco não tem ciência da situação a que está exposto o clube, as contas de 2009 não foram aprovadas, o Conselho Fiscal não teve acesso às referentes a 2010, desde o mês de maio, o cadastro de sócios do clube é uma caixa preta, o processo eletivo não foi iniciado pelo “presidente” da Assembléia Geral como devido e os reflexos de toda a bizarrice administrativa passando pelo descumprimento sistemático do estatuto, a péssima conservação de nosso patrimônio, farras com convites da presidência e obscuridade total em todos os sentidos levam a crer ser hoje o Vasco um exemplo de esculhambação e desmandos, sendo bastante generoso na análise.

Casaca!

Fonte: CASACA!

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