Vasco: torcida vai levar ratos ao Engenhão

Não que São Januário seja um brinco – justiça seja feita, após a pintura e a reforma, já é possível se sentir mais confortável na Colina -, mas os vascaínos entraram no clima de gozação que começou a partir de um “fogo” amigo. Desde que o técnico Muricy Ramalho se despediu do Fluminense e disse que havia ratos no vestiário do clube das Laranjeiras, a internet virou terreno fértil de brincadeiras sobre o episódio.

Pelo Orkut, um grupo de torcedores do Vasco combina de levar centenas ou – dependendo do número de adeptos da brincadeira – milhares de ratos de brinquedos para o Engenhão no próximo domingo, no clássico com o Fluminense.

Na comunidade de quase 500 mil membros da rede social, os vascaínos informam uns aos outros onde comprar o “roedor”. A dica é ir ao Saara, no Centro do Rio, ou ao Mercadão de Madureira, onde os ratinhos de brinquedo são vendidos a R$ 2,50. “Tem que correr, porque vai esgotar”, escreveu um internauta vascaíno. Outro, bem-humorado, lembra a semelhança do animal com um jogador do Vasco: “Mas será que o Diego Souza não vai pensar que é com ele? Ele é igual a um rato”.

E a piada vai longe. Além de levar chapéus do Mickey (coincidentemente, apelido de um ídolo tricolor nos anos 1970), há até trilha sonora sendo preparada para o clássico. “Vamos cantar no ritmo da música do Cazuza: ‘O seu campo está cheio de ratos / perdeu para o Boavista no campeonato / o trem-bala não para'”, sugere um torcedor a paródia de “O tempo não para”, de Cazuza.

Munidos de cartazes, de miniaturas ou com enfeites na cabeça, a ideia dos vascaínos é jogar os pequenos brinquedos no gramado do Engenhão quando o Fluminense entrar em campo. Mas há também os vascaínos precavidos. Um deles lembra que, em 2009, quando o Vasco estava na Série B, a torcida flamenguista levou o numeral “2” gigante, em referência à queda para a segunda divisão. No campo, a piada ficou sem graça: 2 a 0 para o Vasco.

Fonte: terra