Vasco tenta administrar cobranças por futebol ofensivo neste início de temporada

Vasco da Gama busca entrosamento com a chegada de reforços enquanto lida com a expectativa da torcida de ver uma equipe forte. 

Pedro Raul durante o jogo contra o Volta Redonda
Pedro Raul durante jogo contra o Volta Redonda pelo Carioca 2023 (Daniel Ramalho/Vasco)

Existe uma tentativa do Vasco do técnico Maurício Barbieri de jogar ofensivamente, no campo do adversário, agredindo. O começo do trabalho deixa isso claro. Laterais que atacam na direita e na esquerda, a busca por passes verticais, especialmente com o zagueiro Léo. Tudo muito acelerado, intenso, como manda o futebol atual.

E há também uma cobrança da torcida para que isso funcione. São 20 anos de futebol ruim, poucos títulos, muitos rebaixamentos. A SAF chegou, os milhões de reais estão sendo gastos na contratação de reforços. É hora de ir à forra.

Ambos estão afoitos. A partida contra o Volta Redonda, em que o time foi derrotado por 2 a 1, deixou isso claro. O Vasco não está pronto para oferecer o que tenta com tão pouco tempo de trabalho e com as peças à disposição. E ainda está tudo bem.

O Vasco sofre com um meio de campo que cria pouco e marca ainda menos. E isso complica o funcionamento do time inteiro. Cheias de jogadores no campo de ataque, as jogadas bateram na boa defesa do Voltaço e vieram na direção do Vasco em forma de contra-ataque. A defesa foi pega vendida em vários lances. Os dois gols marcados no primeiro tempo foram assim.

Faltam reforços, que ainda vão chegar, seja nessa janela, seja na do meio do ano. Zé Gabriel, titular como primeiro volante, não é o jogador dos sonhos da torcida e nem da própria SAF. Marlon Gomes voltará do Sul-Americano Sub-20 para ocupar um espaço no meio e dar mais qualidade à saída de bola.

Enquanto isso não acontece, o Vasco pode considerar a possibilidade de dar um passo atrás. Jogar com mais cautela, explorar virtudes que foram trabalhadas na temporada passada, como a capacidade de recomposição de Gabriel Pec e Figueiredo.

Fonte: O Globo

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