Vasco tem atuação improdutiva contra o Volta Redonda e sobrecarrega defesa
Vasco da Gama conheceu sua primeira derrota no Campeonato Carioca, ao ser superado por 2x1 pela equipe do Volta Redonda.
Comum a qualquer equipe montada quase que do zero, apenas em sua segunda partida oficial na temporada, falta ao Vasco entrosamento. Mas na derrota por 2 a 1 para o Volta Redonda nesta segunda-feira, enquanto busca dar liga a essa equipe, poucas ideias foram apresentadas.
Diante de uma equipe moderadamente organizada, que adotou como estratégia a obstrução do meio do campo, o Vasco teve imensa dificuldade criar na partida realizada no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica. A dupla de volantes formada por Jair e Zé Gabriel ainda está se conhecendo, e a atuação de Alex Teixeira reforça a necessidade de buscar no mercado um meia armador para fazer as vezes de Nenê.
A missão que se segue a jogos assim, de início de temporada e com muitos mais erros do que acertos, é identificar o que pode se tirar de bom da atuação. No caso do Vasco, provavelmente o único ponto de merecido destaque tenha sido a capacidade demonstrada pelos zagueiros de carregar a bola e desengarrafar a criação – um pedido de Barbieri e, acima de tudo, um pré-requisito de suas contratações.
Léo, o melhor em campo nesse sentido, foi de longe o jogador do Vasco que mais tentou passes (68) e o que mais acertou (60). Seus companheiros de meio de campo, de quem se espera sempre muita participação, ficaram bem atrás: Zé Gabriel tentou 36 e acertou 32; Jair tentou 53 e acertou 45; e Alex Teixeira tentou 19 e acertou 18.
O gol do Vasco nasce dos pés do zagueiro, que intercepta um lançamento no meio de campo e carrega até a entrada da área, onde entrega para Gabriel Pec – mais uma boa atuação do atacante, coroado com bonito gol de fora da área que, sabendo do seu esforço para melhorar as finalizações, pode ser enxergado como um traço da evolução que há tanto tempo lhe é cobrada.
Miranda, que entrou no lugar do machucado Robson Bambu antes do intervalo, também deu sua contribuição criativa ao iniciar a jogada que terminou com o pênalti em cima de Pedro Raul – e que o próprio camisa 9, louco para fazer o primeiro com a camisa do Vasco, cobrou nas mãos do goleiro. No primeiro tempo, a melhor chance foi um desvio contra da defesa do Volta Redonda em cruzamento de Pumita pela esquerda, por exemplo.
Quando os zagueiros não conseguiam quebras essas linhas, o Vasco apostou suas fichas em cruzamentos – especialmente no segundo tempo, quando levantou 31 bolas na área. Nenhuma delas encontrou Pedro Raul, centroavante de 1,92m, em boas condições para cabecear. Partida muito ruim de Pumita. Do outro lado, Lucas Piton apareceu menos em comparação com a vitória sobre a Portuguesa, mas ao menos não comprometeu.
Erros e desatenção
Tomadas equivocadas de decisão são comuns em início de temporada, como reforçou Barbieri na coletiva de imprensa. “A gente cometeu erros, são normais. […] Estamos em processo de formação de elenco”, lembrou ele.
No primeiro gol do Volta Redonda, a recomposição defensiva se deu a passos lentos enquanto a jogada era construída nas costas de Pumita, que segundos antes havia se atirado ao ataque pela direita. Léo não definiu o lance quando teve a chance, e Ivan aceitou o chute. No segundo, Jair perdeu a bola na intermediária e viu o adversário partir no enorme espaço que havia entre ele e Zé Gabriel. A linha da defesa, desentrosada, deu condições para Lelê ampliar a vantagem.
“Acho que a questão do investimento é importante de ser ressaltada, vocês têm feito isso sempre, mas acho que é mais do que isso. Só dinheiro não forma equipe campeã, é preciso tempo…”, pontuou Barbieri.
Sexto colocado na tabela do Campeonato Carioca, com cinco pontos em quatro jogos, o Vasco volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar o Resende, às 19h (de Brasília), em São Januário.
Fonte: Globo Esporte
Além de um péssimo primeiro tempo e, um segundo não muito longe ,tivemos uma arbitragem horrorosa ,péssima em todos os aspectos ,mostrou que não é arbitro para uma primeira divisão pode até ser para jogos de várgeas ,sem critério ,sem autoridade ,falho na parte técnica ,deixando os jogadores do Volta Redonda truncar o jogo ,simulando faltas e, agora o jogador brasileiro em qualquer disputa ,cai ao gramado simulando tapa ou soco no rosto e, os árbitros fracos marcam faltas ,este de ontem ,com tanta paralizações no decorrer do jogo ,teve a coragem de dar apenas seis minutos de descontos ,quando no mínimo seria de dez minutos este é o campeonato da FERJ.