Vasco tem 15 dias para pagar R$ 8 milhões sob risco de exclusão do Ato Trabalhista

A Justiça anulou a suspensão e deu 15 dias ao Vasco da Gama para pagar R$ 8 milhões sob risco de ser excluído do Ato Trabalhista.

Alexandre Campello durante entrevista coletiva
Alexandre Campello durante entrevista coletiva (Foto: Marcelo Baltar)

A suspensão do pagamento de quatro parcelas do Ato Trabalhista, que totalizam R$ 8 milhões, concedida ao Vasco por conta da pandemia do novo coronavírus, foi anulada. Com a nova decisão judicial, o clube de São Januário tem 15 dias para quitar o débito sob risco de ser excluído do programa de pagamento parcelado de dívidas trabalhistas.

Foi o site Esporte News Mundo que revelou a informação na noite desta segunda-feira. O ge, posteriormente, a confirmou.

A desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), tomou a decisão no último dia 10 de dezembro. Ela foi publicada na edição desta segunda do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.

No despacho, a desembargadora considerou que a decisão de conceder o sobrestamento ao Vasco não encontra “amparo legal”. Ela foi tomada pela presidência do TRT no começo do ano, após o clube alegar queda da arrecadação por conta da paralisação do futebol, e se referia às parcelas de abril, maio, junho e julho.

O pedido de adiar o pagamento do mês de agosto não foi aceito. Pelo acordo, o Vasco tem de pagar R$ 2 milhões por mês para manter o Ato Trabalhista.

– Ora, com todo respeito às opiniões contrárias, os termos do Plano Especial de Execução Trabalhista (PEPT) não se sujeitam à novação, ou seja, não podem ser alterados posteriormente, ainda que com a concordância da parte exequente. Neste sentido, a decisão que deferiu o sobrestamento do pagamento das parcelas vencidas entre abril e julho/2020 não encontra amparo legal, ainda que o executado tenha se comprometido a, posteriormente, compensá-las em depósitos futuros – escreveu a desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha.

A decisão da desembargadora corregedora, conforme apurado pelo ge, ocorreu após o juízo da 22ª Vara do Trabalho do Rio questionar a Coordenadoria de Apoio à Execução sobre o motivo do não pagamento integral do acordo de uma ex-funcionária – a CAEX informou que parcelas do Ato haviam sido suspensas temporariamente.

O Vasco celebrou o atual Ato Trabalhista em janeiro de 2020, portanto, na gestão do atual presidente Alexandre Campello. Na época, o clube devia R$ 125 milhões, fruto de 494 ações trabalhistas. O plano de pagar parceladamente, o que evitaria penhoras, se estenderia até 2024.

Fonte: Globo Esporte

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8 comentários
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    É pra isso que a gente paga sócio torcedor ! Paga ingresso de jogo na TV, paga a porra toda mas os caras só colocam a grana no bolso. Bando de egoístas que não estão nem aí para o clube.

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    Eu sei que nós vascaínos estamos frito pra não dizer um palavrão se não prendem ladrões do governo do Vasco é fichinha

  • Responder

    Todos os presidentes dos clubes deveriam responder criminalmente pelo clube depois de seu desligamento em prestar conta com a justiça. Mais essa justiça só prejudica ao clube dando margem de vagabundice a esses vagabundos. Fraca, só prejudicando o povo.

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    Com certeza a partir do falecido o Senhor Eurico Miranda, os outros da corja dele quer o cargo de presidente do Vasco como o senhor Jorge Salgado através do Sr Mussa

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    Tá na hora da justiça prender esses ladrões

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    O pior presidente que já existiu no Vasco fora Campello some pelo amor de Deus.

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    Esses caras que estão comandando o Vasco hoje deveriao ser presos pelo mal que estão fazendo com um clube do tamanho do Vasco. É muita incompetência.

    • quem deveria ser preso é vc e essa sua burrice pois isso é dividas antigas do eurico quebravasco o desenformado

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