Vasco sofre 7 diferentes protestos em um mês; relembre

Vivendo péssima situação na temporada, o Vasco da Gama já sofreu sete diferentes protestos em menos de um mês.

Ricardo Sá Pinto conversando com membros da Ira Jovem
Ricardo Sá Pinto conversando com membros da Ira Jovem (Foto: ge)

O ambiente no Vasco é pesado. Afogado na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o clube tem sofrido com cobranças e algumas têm passado do limite do tolerável. Entre faixas, pichações, intimidações e invasão, no total já foram sete protestos em menos de um mês.

O ponto alto aconteceu ontem (10), quando torcedores invadiram sem maiores dificuldades o centro de treinamento em Jacarepaguá (zona oeste do Rio) e ficaram cara a cara com jogadores e o técnico Ricardo Sá Pinto, que tomou frente no diálogo e saiu em defesa de seu elenco.

Nas imagens é possível ver que o grupo de torcedores acessa o local por um portão que estava aberto e não sofre maiores resistências. A informação extraoficial passada ao UOL Esporte sobre o episódio é de que eles teriam “se aproveitado de um momento em que a porta estava entreaberta”.

Alguns atletas ficaram surpresos e incomodados com a facilidade da entrada desta organizada. Como já haviam sido abordados anteriormente na semana passada na porta do local, há uma sensação de vulnerabilidade.

Em nota oficial, o clube repudiou a ação e disse já estar tomando providências.

Veja abaixo os 7 diferentes protestos em um mês:

Cobrança antes de jogo com São Paulo

Antes do jogo contra o São Paulo, em 22 de novembro, no Morumbi, um grupo de torcedores foi até a porta do hotel onde o Vasco estava hospedado e protestou quando a delegação embarcava para o ônibus que iria levá-la ao estádio. Foram ouvidos gritos de “time sem vergonha” e alguns jogadores foram xingados. A Polícia Militar estava no local e conteve os ânimos.

Jogadores abordados na porta do CT

Na véspera do jogo decisivo contra o Defensa y Justicia (ARG), pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, uma organizada foi até o centro de treinamento do Vasco e abordou os jogadores que chegavam ao treino. Alguns foram obrigados a descer de seus veículos e ouvir as cobranças rodeados pelo grupo de torcedores, casos dos atletas Leandro Castan, Fellipe Bastos, Ribamar, Yago Pikachu, Henrique, Marcos Júnior, entre outros. A Polícia Militar esteve no local e conteve os ânimos.

Protesto antes, durante e após eliminação

No dia do duelo com os argentinos, que aconteceu em 3 de dezembro, torcedores protestaram antes, durante e depois da partida que culminou com derrota do Vasco por 1 a 0 e eliminação na competição.

Antes de a bola rolar, uma faixa foi estendida no portão principal de São Januário com o dizer: “Golpello, o pior presidente da história. Doutor Pinóquio”, fazendo uma alusão ao fato do mandatário ser médico ortopedista.

Após a partida, com a revolta diante do resultado, este grupo de pessoas se dirigiu para o portão onde costumeiramente os jogadores vão embora com seus veículos e iniciaram os protestos. A Polícia Militar entrou em ação e houve confronto que se estendeu pelas vielas da comunidade Barreira do Vasco, vizinha ao estádio.

CT pichado

Durante a madrugada após a eliminação, o centro de treinamento de Jacarepaguá — inaugurado recentemente com a doação de torcedores — foi pichado com as frases: “time sem vergonha” e “fora, Ribamar”. Naquela noite, o atacante teve uma má atuação e perdeu grandes oportunidades de gol.

Protesto no embarque

No embarque da equipe para Porto Alegre (RS), onde acabou sendo goleada pelo Grêmio por 4 a 0, no último domingo (6), a delegação do Vasco também sofreu com protestos de uma organizada no aeroporto internacional do Rio de Janeiro:

Cobrança no CT

Na última segunda-feira (7), uma organizada foi ao centro de treinamento e alegou ter feito cobrança aos jogadores e a integrantes da comissão técnica, algo não confirmado. Na mesma ocasião, também estenderam uma faixa no muro do local com a frase: “Situação e oposição, enquanto vocês brigam, o Vasco sofre”.

Invasão e intimidação

Ontem, ocorreu o episódio mais tenso, quando uma organizada invadiu o CT, abordou jogadores e o técnico Ricardo Sá Pinto dentro do gramado, e fez cobranças e intimidações. Alguns atletas foram cobrados pessoalmente, casos de Leandro Castan, Yago Pikachu, Marcos Júnior, Ribamar e Talles Magno, que ouviu de um integrante do grupo uma ameaça de vazamento de fotos — o conteúdo não foi revelado.

Protestos não têm surtido efeito

A teoria de que protestos surtem efeito não tem valido na situação do Vasco. Desde o início destas sete manifestações, o Cruz-Maltino entrou em campo cinco vezes e não venceu nenhuma. Foram dois empates e três derrotas, sendo duas delas goleadas, contra Ceará (4 a 1) e Grêmio (4 a 0). Neste meio tempo ainda houve a eliminação na Copa Sul-Americana para o Defensa y Justicia (ARG).

Houve invasões nos anos dos rebaixamentos

Outros exemplos da não-eficácia deste tipo de ação aconteceram nos anos em que o Vasco foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2008, 2013 e 2015 também ocorreram invasões ao treinamento da equipe:

Fonte: Uol

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