Vasco sofre 1º questionamento interno e da torcida após venda da SAF

777 Partners anunciou Luiz Mello como CEO da SAF do Vasco e gerou questionamentos internos e por parte da torcida do Vasco.

Luiz Mello em São Januário
Luiz Mello em São Januário

Dias após os sócios aprovarem a SAF e inaugurarem um novo tempo em São Januário, o Vasco visita hoje (9) a Ponte Preta, às 20h30, no Moisés Lucarelli, pela Série B do Brasileiro, já diante de uma pequena turbulência no departamento de futebol. Ex-CEO do clube, Luiz Mello assumiu cargo sob comando da 777 Partners, o que gerou questionamentos internos e por parte da torcida.

Atuando de forma interina, o auxiliar Emílio Faro permanece à frente da equipe, mas, com as mudanças que estão sendo promovidas pela empresa que adquiriu 70% das ações, há a expectativa por novas movimentações no mercado. Ontem (8), dia seguinte à votação, a empresa anunciou Paulo Bracks como novo diretor esportivo e Luiz Mello como CEO.

Em meio às alterações de organograma, o fato de Luiz Mello ter assumido como CEO da SAF fez com que houvesse indagações e, dentre as reações, houve ecos negativos. Ele chegou à Colina como CEO em 2021, na gestão de Jorge Salgado, e participou ativamente do processo de criação da SAF e da negociação, estando à mesa em diversas reuniões com os empresários norte-americanos, mas pelo lado cruz-maltino.

Dentro dos muros de São Januário, há a defesa de que nenhum integrante da atual cúpula do Vasco deveria assumir cargos na SAF. Durante a noite de ontem, o Vasco se pronunciou brevemente e informou que “Luiz Mello não exercerá mais suas atribuições de CEO no clube em função da posição que assumirá na Vasco SAF por indicação da 777 Partners”.

A 777 não se posicionou especificamente sobre. Na nota em que anunciou o CEO, a empresa fez elogios ao profissional.

“Premiado executivo de esportes, destaca-se com resultados excelentes em obtenção de novas receitas, melhorias organizacionais e planejamento estratégico. Outros pontos importantes de sua carreira incluem duas Copas do Mundo, dois Jogos Olímpicos e papéis de liderança na indústria do futebol e funções de gestão esportiva.”

O processo da SAF do Vasco teve bastidores conturbados, com ações judiciais que, inclusive, chegaram a paralisar o rito interno. Até mesmo a realização da AGE foi contestada.

“Quero pedir paciência”

Ainda sem o aporte financeiro da 777, o Vasco, nesta janela de transferências, anunciou o retorno de Alex Teixeira — que atuou no empate contra a Chapecoense —, além dos atacantes Fábio Gomes e Bruno Tubarão, do lateral esquerdo Paulo Victor e do lateral direito Matheus Ribeiro. Há ainda conversas avançadas pelo atacante Gustavo Maia.

Pouco após o anúncio do resultado da Assembleia Geral, os torcedores fizeram a festa, uma vez que a 777 tem a promessa de investimento de R$ 700 milhões nos próximos três anos, além de assumir a dívida de mais R$ 700 milhões a ser paga em até dez anos.

Apesar da empolgação inicial dos cruz-maltinos, em carta, Josh Wander, sócio-gerente e fundador da 777, avisou que o “processo de criação de uma SAF é complicado” e pediu paciência aos vascaínos.

“Além de expressar nossa empolgação com a votação de domingo e o futuro, quero pedir mais uma vez paciência aos vascaínos. O processo de criação de uma SAF é complicado e requer muitas etapas. Estamos quase terminando, mas há ainda alguns passos que devemos dar nas próximas semanas antes que a SAF esteja totalmente em operação. Temos trabalhado o máximo que podemos para que esse período de transição aconteça da forma mais rápida e tranquila possíveis”, disse, em trecho do documento.

“Nós sabemos que alguns ainda têm dúvidas e estão se questionando sobre o futuro do clube. Prometo que provaremos com nossas ações que vocês tomaram a decisão certa ao confiar em nós. Estamos empenhados em passar por este período de transição de forma clara, pacífica e respeitosa”, completou, em outro momento.

Fonte: Uol

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1 comentário
  • Responder

    Fora LUIS MELO…..OU O VASCO NAO TERÁ NOSSO APOIO.

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