Vasco SAF terá prejuízo de cerca de R$ 1 milhão com jogos sem torcida

O Vasco SAF acumulará cerca de R$ 1 milhão de prejuízo em taxas e lucros cessantes nos jogos sem público neste Campeonato Brasileiro.

Confusão em São Januário após derrota do Vasco
Confusão em São Januário após derrota do Vasco

Por ora, até que os auditores do STJD analisem a súmula de Vasco 0 x 1 Goiás, disputado na última quinta-feira (22), em São Januário, o time carioca terá de enfrentar Cuiabá (26), Cruzeiro (8/7) e Athlético-PR (23) com portões fechados – o que significa receita zero em dias já difíceis.

Financeiramente, prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão, se tomado por base a média dos valores apurados depois de deduzidas as despesas nos três jogos disputados em casa na Série A deste ano, acrescidos das taxas operacionais que devem ser arcadas pelo mandante e possíveis multas.

Sob o ponto de vista técnico, a perda de um diferencial estratégico, embora o time dirigido pelo agora demitido Maurício Barbieri não tenha somado um só ponto nos nove disputados contra Bahia, Santos e Goiás – todos perdidos pelo placar de 1 a 0.

Castigo justo e merecido pelos distúrbios ocorridos ao final do confronto, dentro e fora do estádio. As imagens vistas pela televisão falam por si só, e foram mesmo de envergonhar a história do clube – ainda que não tenha sido registrada a detenção de um só envolvido para averiguação.

E este é o fato que me prende. Porque de tudo o que se viu neste episódio de violência recorrente nos estádios pelo Brasil afora, nada me impressionou mais do que a postura “estratégica” (sic) de policiais do chamado batalhão especializado em ações nos estádios.

A precipitação ao lançar bombas de efeito moral e balas de borracha na direção da arquibancada logo nos primeiros sinais de revolta contrasta com a protocolo pacificador do policiamento dentro e fora da Vila Belmiro, no dia anterior, diante de torcedores bem mais revoltados.

Não sou um especialista no tema, já aviso, mas conheço o clima nas arquibancadas de São Januário. E sei que ali o interesse no caos está sempre estampado no rosto de gente cooptada para agir em prol de correntes políticas do clube.

Portanto: não me surpreende o desequilíbrio dos que externaram decepção e revolta atirando copos e latas no gramado após o apito que decretou a derrota do Vasco. Estes são arruaceiros profissionais que seriam facilmente identificáveis se houvesse interesse de fato.

O que me espanta é o modo de agir de um batalhão que se diz especializado no policiamento dos estádios. O Vasco, que agora tem um suporte financeiro, deveria pagar investigação particular para levantar o que ou quem está por trás destes arruaceiros.

E por que policiais militares de um grupamento especializado e acostumado a atuar em São Januário reage tão desordenadamente aos primeiros sinais de distúrbios, colocando em risco a vida de quem deveria estar sendo cuidado pelo agente público de segurança?

Fonte: Futebol, coisa & tal…

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2 comentários
  • Responder

    POR MIM, A SAF NAO VAI VER MEU DINHEIRO…… FORA 7771

  • Responder

    Vem jogar aqui ES , vamos lotar o estádio 🏟️

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