Vasco SAF: Justiça exige da 777 explicações sobre leilão e representação
A Justiça deu prazo de 10 dias para a 777 Partners esclarecer o leilão ocorrido nos EUA, que impacta no controle da Vasco da Gama SAF.

A disputa jurídica envolvendo o controle da Vasco SAF teve um novo desdobramento. Segundo a página Expresso 1923, a juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determinou que a 777 Partners tem 10 dias para se manifestar sobre o leilão realizado em Nova Iorque, no qual as ações da empresa foram transferidas para a A-CAP.
A decisão foi tomada na última quinta-feira, dia 18 de junho, dentro do processo que analisa o possível afastamento definitivo da 777 carioca do comando da Vasco SAF. A magistrada quer esclarecimentos sobre os efeitos da negociação internacional na estrutura acionária da empresa e, por consequência, na gestão da SAF vascaína.
Além disso, a juíza solicitou à 777 a comprovação formal de sua representação no processo. Mais especificamente, a empresa deverá apresentar documentos que comprovem se os poderes antes conferidos a Steve Pasko, um dos representantes legais da 777, foram regularmente transferidos para outra pessoa.
Essa movimentação judicial ocorre em meio a um cenário de incertezas sobre o futuro da SAF vascaína. A 777 Partners enfrenta problemas financeiros e questionamentos legais em diversos países, o que elevou a tensão entre o grupo americano e a associação do Club de Regatas Vasco da Gama.
A transferência das ações para a A-CAP, ocorrida em leilão nos Estados Unidos, levantou dúvidas sobre quem detém, de fato, o controle acionário da Vasco SAF. A decisão da Justiça brasileira pode ser um passo importante para esclarecer os impactos dessa mudança no contexto jurídico e administrativo do clube.
A juíza Caroline Rossy tem adotado uma postura cautelosa, exigindo garantias formais antes de qualquer decisão definitiva sobre o pedido de afastamento da 777. O prazo de 10 dias começa a contar a partir da intimação oficial, e a ausência de manifestação pode gerar novas consequências processuais para a empresa.
Enquanto isso, o ambiente político e jurídico do Vasco segue em ebulição, e a torcida aguarda desfechos que tragam estabilidade e clareza ao futuro do clube sob o modelo de Sociedade Anônima do Futebol.
O Vasco precisa ser estudado. É um dos únicos clubes que internamente andam se degladiando. Ao invés de união, pregão o contrário. Foi o único clube saf até o momento, ao que sabemos, que não deu certo. Tudo joga contra…😪😪😪
Se for confirmado a A-CAP donas das ações da Vasco SAF , o Vasco deve acionar a cláusula que proibia isso e retomar as ações.
O Pedrinho tem que resolver essa situação, a torcida não aguenta mais .