Vasco realiza estudo do solo para definir nova capacidade de São Januário

O Vasco realizou, na quinta-feira (21), o primeiro estudo de terreno visando à reforma de São Januário. A sondagem do solo, feita no gramado, é importante para definir o tipo de fundação que será necessária para a nova estrutura, o que impacta diretamente nos custos da obra e, consequentemente, na definição da capacidade de público do novo estádio.

O próximo estudo programado será com um drone para mapear toda a região onde fica a sede vascaína e seu entorno. Os dois procedimentos servirão como base para finalizar o estudo financeiro que já está em produção para a construção da nova estrutura de São Januário.

“É o pontapé inicial. Esse estudo que chamamos de sondagem de fundação do solo serve para a gente entender o que está abaixo do gramado de São Januário, qual é o tipo de solo. Dependendo do tipo de fundação, pode ter ou não uma variação de custo, e a capacidade varia de acordo com esse custo. Está tudo caminhando e seguimos confiantes que esse estádio vai ficar de pé”, explicou o 2º vice-presidente do Vasco, Renato Brito.

Capacidade de São Januário pode aumentar

O projeto inicial da reforma de São Januário previa arquibancadas para até 47 mil pessoas. Contudo, a diretoria vascaína avalia a possibilidade de aumentar essa capacidade para 57 mil.

Com esse objetivo, o arquiteto responsável pelo projeto, Sérgio Moreira Dias, vem fazendo estudos para avaliar se é viável uma nova configuração do setor popular do futuro estádio.

Essa mudança importante na estrutura dependerá do valor dos custos de ampliação. Por isso, o estudo do solo ajudará a entender quais serão os gastos necessários com a fundação e qual impacto no orçamento da reforma, avaliado em R$ 500 milhões.

Vasco teve avanço em processo para a reforma

Também neste mês de agosto, o Vasco anunciou a criação da Sociedade de Propósito Específico (SPE). A partir dela, o clube poderá receber o dinheiro da venda do potencial construtivo de São Januário.

A diretoria está no processo de criar a conta garantia da SPE, para movimentar o dinheiro para pagar o custo da reforma. Além disso, precisa da autorização da Prefeitura do Rio para finalizar a transferência do potencial construtivo.

Fonte: O Dia