Vasco potencializa receitas e se aproxima de ser autossustentável
A diretoria do Vasco da Gama ainda acredita que as metas esportivas e de orçamento previstas na venda da SAF serão alcançadas.
O Vasco da Gama está no caminho para chegar em 2026, quando não terá mais aportes da 777 Partners, autossustentável, pelo menos de acordo com a visão de quem está lá dentro. O Gigante, por exemplo, superou a previsão de vendas de ativos de 2024 somente em fevereiro.
Com isso, a o lucro líquido das negociações pôde ser 100% reinvestidos na montagem do elenco. O Cruzmaltino vendeu Gabriel Pec e Marlon Gomes, promessas oriundas das categorias de base, por mais de R$ 110 milhões se somadas, valores que podem aumentar a depende de metas atingidas.
O primeiro fechou com o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, enquanto o segundo teve como destino o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, mesmo clube para onde foi vendido Eguinaldo, no ano passado, por aproximadamente R$ 21 milhões. As informações foram divulgadas pelo site Globo Esporte.
R$ 110 milhões em 2023
No ano passado, o Vasco já havia superado a casa dos R$ 100 milhões nas vendas, mas considerando o ano inteiro. Andrey Santos, Pedro Raul, além do citado Eguinaldo, renderam mais de R$ 110 milhões aos cofres vascaínos. O centroavante, no entanto, antes foi comprado na mesma temporada, mesmo que por um valor inferior.
Autossustentabilidade
Ser autossustentável será fundamental para Vasco SAF, uma vez que a 777 Partners, contratualmente, não terá mais obrigação de injetar dinheiro para o futebol. Entretanto, o grupo norte-americano ainda tem obrigações quanto ao desempenho futebolístico, com metas de classificação e títulos nacionais e internacionais ou ficar entre os cinco maiores orçamentos do Brasil.
A diretoria vascaína confia que não será um problema andar com as próprias pernas e que estará entre os principais orçamentos até 2026. Além da venda de jogadores, o Vasco planeja potencializar as receitas com bilheteria, sócio-torcedor ou patrocinadores. Quanto ao primeiro quesito, explica o interesse no Maracanã, além da ampliação de São Januário.
Em relação ao segundo, o Gigante, que entre o fim de 2019 e início de 2020 teve o Sócio Gigante com cerca de 185 mil associados, um dos maiores do mundo à época, atualmente não aparece nem no Top 5 nacional devido ao desempenho esportivo. Portanto, a ideia é voltar a aumentar a quantidade de sócios.
O Cruzmaltino aposta também no controle ferrenho do dinheiro, registrando qualquer coisa que entra e sai dos cofres. A SAF implementou que todos os funcionários usem equipamentos da própria empresa para que não precise que os processos sejam reiniciados a cada troca de profissional, da forma como acontecia anteriormente.
Aportes da 777
Enquanto o Vasco caminha para a autossustentabilidade, a 777 Partners terá que depositar ainda mais R$ 390 milhões para o Gigante, referente à compra de 70% da SAF, que totalizou R$ 700 milhões. São duas parcelas de valores diferentes, uma de R$ 270 milhões em 2024 e outra de R$ 120 milhões em 2025.
Com essa grana toda ainda somos muito estável como time de futebol