Vasco nega que tenha perdido prazo de recurso contra penhora de ações da SAF

Escritório de advocacia cobra mais de R$ 3,5 milhões do Vasco da Gama por honorários e serviços prestados que não teriam sido pagos.

Pedrinho em audiência na Câmara de Vereadores do Rio
Pedrinho em audiência na Câmara de Vereadores do Rio (Foto: Reprodução/TV Câmara)

O Vasco da Gama negou a notícia divulgada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, de que teria perdido o prazo para enviar o recurso contra a penhora de ações da SAF. Em comunicado emitido nesta quinta-feira (1), o Clube explicou o caso.

O Cruzmaltino lamentou a decisão da Justiça do Rio e afirmou que o recurso foi apresentado dentro do prazo. Segundo o Vasco, também foi feito a nulidade do contrato assinado pelos antigos gestores, em 2022, assinado, apenas, pelo antigo vice-presidente jurídico.

O Vasco argumenta que o vice jurídico, quem efetivamente contratou o escritório autor da execução e, em tese, não pagou os serviços supostamente prestados, em valor superior a R$ 3 milhões, aparentemente fora e acima do padrão de mercado, diz a nota.

O Time da Cruz de Malta conclui o comunicado garantindo que mantém a titularidade das ações da VASCO SAF e confia que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro irá rever a decisão. Veja a íntegra da nota abaixo.

Para esclarecer a notícia publicada sobre a suposta perda de prazo de recurso no qual se discute a penhora das ações de titularidade do CRVG, por escritório de advocacia contratado pela gestão anterior, o Club de Regatas Vasco da Gama, sempre com o costumeiro respeito, discorda da decisão monocrática proferida e interporá os recursos pertinentes. O agravo, diferentemente do que decidido, fora interposto dentro do prazo legal. Acredita-se que, prestados os esclarecimentos devidos, a decisão em questão será revista.

Também informa que, conjuntamente com o recurso de agravo citado, foram ajuizados Embargos à Execução suscitando, além da impenhorabilidade das ações, a nulidade absoluta do contrato assinado pelos antigos gestores, em 2022, vez que celebrado em total desacordo com as regras estatutárias – foi assinado, apenas, pelo antigo vice-presidente jurídico, quem efetivamente contratou o escritório autor da execução e, em tese, não pagou os serviços supostamente prestados, em valor superior a R$ 3 milhões, aparentemente fora e acima do padrão de mercado.

O Club de Regatas Vasco da Gama mantém a titularidade das ações da VASCO SAF e confia que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro irá rever a decisão.

Por fim, a atual gestão do CRVG continuará combatendo, de maneira irrefutável, leal e transparente, todos os atos já praticados ou que venham a ser praticados, sejam por quem for, de forma possivelmente indevida e que causem injusto prejuízo ao Club, inclusive buscando a responsabilização pessoal do(s) autor(es) de tais atos.

Com o recurso negado, a Justiça do Rio ordenou a penhora de dez mil ações ordinárias da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o escritório de advocacia que lidera a ação contra o Vasco.

Os advogados cobram mais de R$ 3,5 milhões ao Vasco pelo não pagamento dos honorários de serviços que foram realizados, mas que não teriam sido pagos.

1 comentário
  • Responder

    Cadê as contrataçõe porta!
    Você não era o cara quando assumisse a presidência

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