Vasco não usará nomes na camisa em apoio à campanha da Defensoria Pública; entenda

O Vasco da Gama enfrentará o Tombense sem nome na camisa em apoio à campanha da Defensoria Pública do Rio para reconhecimento de paternidade.

Camisa do Vasco sem nome na partida contra o Tombense
Camisa do Vasco sem nome na partida contra o Tombense

Quem assistir o jogo entre Vasco x Tombense deste sábado, verá os jogadores entrando em campo com uma camisa inscrita “XXXXX” no lugar dos seus nomes. A ação, realizada em parceria com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), acontece na véspera do Dia dos Pais para chamar a atenção para um problema que atinge milhares de crianças e adolescentes país afora: a ausência do nome do pai em suas certidões de nascimento.

No segundo tempo, os jogadores entrarão com outra camisa, desta vez com a os nomes dos seus pais ou de figuras paternas e a logomarca do projeto Minha Origem, Nossa História, desenvolvido pela Defensoria Pública do Rio para incentivar a parentalidade responsável. A iniciativa visa promover o reconhecimento voluntário da paternidade, a aproximação afetiva entre pais e filhos, com atendimento individualizado e sigiloso.

Por meio dessa parceria, DPRJ e o Vasco da Gama realizarão dois mutirões para os torcedores que desejam realizar o reconhecimento de paternidade. No atendimento, será possível proceder o reconhecimento voluntário de paternidade biológica, tirar dúvidas, agendar o exame de DNA, nos casos que isso se fizer necessário, além de participar de oficina de educação em direitos sobre parentalidade responsável.

O primeiro mutirão ocorrerá no dia 27 de agosto no estádio de São Januário. O outro será no dia 3 de setembro, na Cidade de Deus. O atendimento será mediante inscrição. Os interessados precisam se inscrever previamente por meio desse link.

Sem o nome do pai

Pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen), no último mês de julho, revelou que dos 1.313.088 bebês nascidos no Brasil no primeiro semestre deste ano, 86.610 não têm o nome do pai na certidão de nascimento. O total de registros monoparentais cresceu 1,2% em cinco anos, em razão de múltiplos fatores.

O Vasco e a Defensoria Publica do Rio se juntaram para tentar mudar esse cenário e para que novas histórias surjam com os pais cada vez mais presentes.

Fonte: Site Oficial do Vasco

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