Vasco mira jogadores livres no mercado; veja quem pode chegar ao final da janela 

Equipe do Vasco da Gama vive momento decisivo na busca por reforços neste último dia da janela de transferências.

Ramón Díaz e Paulo Bracks no CT Moacyr Barbosa
Ramón Díaz e Paulo Bracks no CT Moacyr Barbosa

Após um mês intenso de negociações, com sete contratações, uma nova comissão técnica e muitas negativas, o Vasco chega ao fim da janela, nesta quarta, sem esperança de anunciar um reforço de última hora.

Internamente, o próprio Vasco não acredita mais na chegada de nenhum jogador no último dia de janela. O foco do clube agora se volta para atletas livres no mercado, que podem chegar após o fim do prazo de transferência de jogadores.

Com o fechamento da janela, o Vasco não poderá mais contratar nessa temporada atletas com vínculos com outros clubes. Ainda é permitido, no entanto, contratar e registrar atletas que estejam desempregados antes do fim da janela. É o caso de Diego Costa, por exemplo.

As negociações com o atacante seguem e devem avançar com a ida do diretor Paulo Bracks a Madri, onde se encontra Diego Costa. O dirigente tem mantido contato e já avisou ao staff do atleta sobre a viagem, prevista para essa semana. É uma negociação difícil pelos valores envolvidos, mas possível. Diego ainda não respondeu ao convite do Vasco.

O regulamento do Campeonato Brasileiro permite que sejam inscritos novos jogadores até o dia 25 de agosto. No entanto, há uma brecha para que haja troca na lista final até 15 de setembro. Nesse caso, o Vasco teria de retirar algum jogador inscrito na competição. Mas a ideia é resolver logo a situação para que Diego Costa chegue o mais rápido possível ao clube.

A chegada de mais um centroavante é uma das prioridades. Após negociar Pedro Raul, Rwan Cruz e Eguinaldo, o elenco conta neste momento apenas com Sebastián Ferreira para a posição. O clube fez várias investidas, mas não teve sucesso. Nesta semana houve contato por Pablo Vegetti, mas as conversas não foram adiantes, e o argentino não reforçará o Vasco.

Há também outras carências no elenco. Ramón Díaz pediu a contratação de um zagueiro que jogue pelo lado direito. O Vasco tinha tudo encaminhado com Robert Rojas, mas a negociação melou nesta terça. Segundo o clube, o River Plate exigiu o jogador renovasse por mais uma temporada, e Rojas não aceitou. O Vasco saiu do negócio.

Promessa do departamento de futebol, a contratação de um camisa 10 segue em pauta, embora as opções, com o fechamento da janela, sejam poucas. Manuel Lanzini era o plano A do Vasco no início da janela, mas não aceitou a proposta do clube.

O argentino, no entanto, segue livre no mercado e ainda não acertou com nenhum clube. Ele é apenas um exemplo dos jogadores que ainda poderiam chegar após o fechamento da janela, nesta quarta.

O Vasco fecha a janela com sete contratações. Chegaram ao clube o zagueiro Maicon, o lateral-esquerdo Jefferson, os meio-campistas Medel, Paulinho e Praxedes, além dos atacantes Serginho e Sebastián Ferreira. Apenas Jefferson ainda não estreou.

Fonte: Globo Esporte

4 comentários
  • Responder

    Foram mais de vinte nomes anunciados por esta página de jogadores que seriam contratados e , no fim os contratados foram jogadores que nem figuram em plano B e , sim no C ou D , um dos últimos grande nome foi este James Rodrigues que acabou indo para o São Paulo . A verdade é que ninguem de peso será contratado , o que tem que fazer é dar muito treinos coletivos e tentar montar um time com conjunto com as peças que estão no elenco ,pois não si concerta o que começou desde o principio errado .

  • Responder

    Hoje fecha a janela de transferência de jogadores e Vasco mentiu o tempo todo dizendo que estava atrás do camisa 10 não contratou porque não ia mesmo contratar ninguém, porque o Vasco só contrata jogador barato e ruim, não quer gastar

  • Responder

    Eu lembro quando a torcida criticava os cartolas do Vasco pelo amadorismo, porque gastavam sem critério e endividavam o clube. Contratavam jogadores aos montes, a maioria formada por medianos e por velhos em fim de carreira, do tipo que ninguém queria e não conseguia montar um time competitivo e no final os garotos da base eram sacrificados. A diferença entre esse passado recente e o nosso presente é que a coisa agora é feita por profissionais.

    • profissionais ?

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