Vasco evolui ofensivamente e Diniz busca equilíbrio nas atuações

Técnico do Vasco da Gama, Fernando Diniz tem feito a equipe render mais no ataque, mas ainda busca ajustes na defesa.

Fernando Diniz em reestreia pelo Vasco
Fernando Diniz em reestreia pelo Vasco (Foto: AFP)

A fragilidade do Melgar-PER, adversário do Vasco na última terça-feira, pela última rodada da Copa Sul-Americana, era nítida. Mas o cruz-maltino fez valer a superioridade com uma ótima atuação na primeira etapa da vitória por 3 a 0, que confirmou a vaga nos playoffs da competição. Os três gols foram marcados no primeiro tempo, um sinal do poder de fogo que o time vem ganhando com Fernando Diniz.

Essa proposta se verifica, além dos gols, por uma presença maior no campo do adversário. Em comparação com o primeiro duelo com o Melgar, que terminou empatado por 3 a 3, em Arequipa, o cruz-maltino trocou muito mais passes próximos ao gol rival.

Na terça, foram 38% no campo de defesa, 45% na intermediária e 17% no último terço, o campo de ataque. No primeiro jogo, com Fábio Carille, o time executou 48% em seu próprio campo, 39% pelo meio e apenas 13% no setor ofensivo. Os dados são do Sofascore.

Foi o segundo jogo sob o comando de Diniz com vitória por três gols de diferença, o primeiro com três gols marcados na primeira etapa. Sob o comando do novo treinador, o cruz-maltino foi às redes oito vezes e sofreu quatro gols em cinco jogos.

Na temporada, essa diferença de três gols ocorreu pela quinta vez. Além dos 3 a 0 aplicados sobre o Fortaleza, o Vasco havia feito 4 a 1 sobre a Portuguesa no Carioca, e 3 a 0, duas vezes, sobre União Rondonópolis e Nova Iguaçu pela Copa do Brasil. Os três últimos placares, ainda sob o comando de Carille.

– As coisas estão melhorando. O futebol, como a vida, é uma coisa linear. O natural é subir. Contra o Fortaleza, acho que foi o ponto máximo do time. Contra o Operário, abaixo. Contra o Fluminense abaixou mais um pouquinho. Hoje, subiu. Sou muito otimista com o futuro do time — analisou Diniz após a partida de terça.

Por outro lado, o Vasco ainda busca um equilíbrio entre as duas etapas das partidas. Na terça, o Melgar dobrou as finalizações e passou a ter mais volume de jogo no segundo tempo, apesar de não ter levado grande perigo ao gol de Léo Jardim.

– No fundo, é um acumulado. Não tenho mexido na estrutura do time. O cansaço viria. Além disso, se tivesse empatando ou perdendo, os erros não aconteceriam da forma como aconteceram. É algo a se corrigir. — explicou o treinador.

Fonte: O Globo

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1 comentário
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    Os ajustes acho eu , seria a fixação dos volantes mais perto de seus zagueiros e , aventurar menos no ataque principalmente quando um dos zagueiros vai quando nas cobranças de escanteios deixando para os laterais as funções de atacar sem levar bolas nas costas . A outra fixação , seria a presença de Vegetti dentro do campo adversário principalmente nas proximidades da grande área , pois assim teria pouco espaço a percorrer para finalização , como aquele terceiro gol do Vasco contra o Melgar .

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