Vasco espera dificuldade mesmo com o Nacional eliminado

Para o técnico Cristóvão Borges, mesmo com a situação já definida, o Nacional vai querer mostrar serviço.

Os resultados da quinta rodada deram a classificação às oitavas de final da Libertadores ao Vasco e tiraram qualquer chance do Nacional-URU de avançar na competição. Por isso, o confronto entre as duas equipes, nesta quinta-feira, tem pesos bem distintos para cada time. Enquanto o Gigante da Colina tenta garantir o primeiro lugar da chave, os uruguaios apenas cumprem tabela e devem jogar com vários reservas. Mesmo assim, o clima em São Januário não é de tranquilidade. Para o técnico Cristóvão Borges, mesmo com a situação já definida, o Nacional vai querer mostrar serviço.

– Eles estão jogando em casa, têm torcida, então têm satisfação a dar. Não vai ser fácil, mas claro que não é a mesma coisa do que se ainda estivessem brigando pela vaga – disse o técnico Cristóvão Borges.

O goleiro Fernando Prass, um dos mais experientes do time, concorda com a visão de Cristóvão. O jogador acredita que o Vasco vai encarar menos pressão externa, mas que nem por isso terá facilidade.

– Se eles estivessem disputando a classificação, seria mais difícil. Mas o que depende mais é a nossa postura. Tem jogos que você espera mais dificuldade e consegue um grande resultado e outros em que é derrotado mesmo sendo mais fácil. Como disse, depende muito mais da nossa postura, da maneira como vamos nos comportar em campo.

Quatro jogos depois, situação bem diferente

As circunstâncias que marcam o reencontro entre Vasco e Nacional-URU são curiosas se analisada a última vez em que os dois times jogaram um contra o outro. As equipes estrearam na Libertadores 2012 em São Januário, e a vitória uruguaia parecia que colocaria o Nacional no caminho da classificação. Por sua vez,o Gigante da Colina se viu em situação complicada precisando recuperar os pontos perdidos em casa. Quatro jogos depois, as expectativas não foram confirmadas.

– Naquele jogo, a gente tinha muitos problemas e era no setor direito onde até então a equipe era mais forte. O Fagner estava suspenso, não jogou, por exemplo (Eder Luis, Rômulo e Allan estavam lesionados). A equipe que jogou naquele dia era fácil de ser marcada em relação ao que costuma ser. Eles fizeram muita pressão. Aquele momento foi muito difícil,muito complicado. A gente largou em casa perdendo no principal torneio do ano. Com o equilíbrio, conseguimos reverter isso – relembra Cristóvão.

Classificado no Grupo 5, a equipe quer vencer para garantir o primeiro lugar da chave para jogar o duelo de volta das oitavas de final em casa. O Gigante da Colina está empatado com o Libertad-PAR em número de pontos, mas leva vantagem nos critérios de desempate.

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