Vasco e Corinthians: encontro de colegas de Seleção
Juntos na quarta pela Seleção, vascaínos e Corinthianos são rivais no domingo pelo Brasileirão.
Juntos na quarta, rivais no domingo. Quis o destino reunir, na Seleção Brasileira, meios de campo vascaínos e corintianos dias antes da importante partida entre as equipes pelo Brasileirão.
Deixando a rivalidade de lado e analisando simplesmente o lado técnico, é de se encher os olhos. Afinal, unindo-os, o técnico Mano Menezes juntou dois dos cinco maiores ladrões de bola da competição (Ralf e Paulinho), uma revelação (Rômulo) e o jogador sensação do momento no país (Diego Souza).
Juntos pela Amarelinha, o quarteto pôde se conhecer e o clima foi dos amistosos possível. O volante vascaíno, inclusive, ficou com a vaga deixada por Paulinho, cortado devido a uma lesão.
Ralf, que acabou fazendo dupla com o jovem na partida contra a Argentina, foi a prova de que o clima ameno prevaleceu em Belém (PA), apesar de admitir que o confronto de domingo inevitavelmente veio à tona nos bastidores da Seleção.
– Falamos mais sobre a Argentina antes da partida. Na quarta, sim, brincamos. Falei que tínhamos de ganhar e ele (Rômulo) falou que teriam de vencer para ficar na liderança. É uma brincadeira sadia. Dentro de campo cada um vai defender seu pão e fazer o melhor – declarou.
Em alta em suas equipes e com Mano, os meias despertam comparações, e Rômulo fez a análise:
– Sinceramente, acredito que são meios de campo bem parecidos. Ralf e Paulinho sabem sair jogando e são eficiente na marcação. No Vasco, acontece a mesma coisa. Acho que, por isso, houve a convocação. Porque os jogadores no meio estão sendo eficientes neste setor.
Rivais novamente, mas com uma amizade firmada, Ralf já sinaliza até com uma aposta:
– Vamos ver o que a gente pode conversar nos próximos dias (risos).
Bate-Bola com Rômulo, volante do Vasco, exclusivo para o LANCENET!
1) A rivalidade aumenta por reunir parte do meio da Seleção?
R: Acho que será uma disputa de alto nível porque os dois times estão na ponta da tabela e brigando pelo título. Estão rotulando em ser um jogo de Seleção. Mas isso é consequência do trabalho. O Corinthians começou o Brasileiro muito bem, no entanto, agora é o Vasco que vem de uma crescente das últimas dez rodadas para cá.
2) Qual a sensação após o primeiro jogo como titular pelo Brasil?
R: Fantástica! É um sonho de criança vestir essa camisa, honrar meu país, ser campeão, ter o nome gritado pela torcida brasileira. Está no mesmo patamar do nascimento da minha filha e do título da Copa do Brasil.
3) O que fazer para continuar na Seleção?
R: É preciso trabalhar no Vasco, ir passo a passo, com muita humildade.
Bate-Bola com Paulinho, volante do Corinthians, exclusivo para o LANCENET!
1) Você viajou coma Seleção Brasileira e foi cortado. Qual é o tamanho da frustração que teve?
R: Estava lá e tinha a esperança de jogar novamente. Fiquei chateado e a primeira pessoa com quem falei depois de ser cortado foi a minha esposa. Era a minha segunda vez na Seleção e queria manter a sequência, mas a lesão não avisa quando vem.
2) O que mais o preocupa para o jogo contra o Vasco?
R: Diego Souza, que está em uma fase muito boa, assim como Rômulo. Eder Luis que é um jogador muito rápido, Fagner, enfim. Temos de neutralizar a equipe inteira do Vasco no domingo.
3) Qual é a estratégia que o Corinthians tem de usar para brecar a empolgação do líder?
R: Talvez se eles não conseguirem fazer o gol no início da partida, será um fator importante para nós.
Fonte: lancenet