Vasco sofre dois processos e MP vê seis irregularidades após morte Wen
O Ministério Público apontou seis irregularidades, que resultarão na próxima semana em dois processos contra o Vasco.
Principal problema da gestão Roberto Dinamite, as categorias de base do Vasco seguem dando dor de cabeça ao mandatário. A morte de um garoto de 14 anos nas dependências do clube chamou a atenção para o assunto há quase dois meses, mas o Ministério Público já investiga o futebol amador da equipe desde agosto de 2010. Agora, o órgão foi além e apontou seis irregularidades, que resultarão na próxima semana em dois processos contra o clube. Um movido pela Promotoria da Infância e da Juventude e outro pela Procuradoria do Trabalho.
A morte de Wendel Junior Venâncio da Silva, de 14 anos, no centro de treinamento de Itaguaí, em 9 de fevereiro, foi a “ponta do iceberg” para o MP protocolar as ações. No entanto, o processo investigativo transcorreu em São Januário, já que o Vasco omitiu em um TAC (termo de ajustamento de conduta) a existência do CT de Itaguaí, que não contava com médicos e equipamentos no momento da fatalidade.
As falhas no alojamento de São Januário até poderiam ser minimizadas. A reportagem do UOL Esporte teve acesso ao documento conhecido como proposta de suplementação orçamentária de 18 de novembro de 2011 – assinado pelo presidente Roberto Dinamite e elaborado pelo vice de finanças Nelson Rocha -, no qual a administração comunica ao Conselho Deliberativo o estouro de R$ 22 milhões no orçamento, relativos ao excedente nas despesas operacionais do ano passado.
Do montante, o item 5 do ofício – aprovado pelo Deliberativo – informa que R$ 4 milhões foram usados para manutenção e obras nos alojamentos do futebol amador, aparentemente reprovados pelo Ministério Público. Em contato com a reportagem, o clube por sua vez argumentou que obras foram realizadas na sala de musculação, cozinha e alojamentos dos atletas.
uol
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