Vasco de Diniz quer alcançar metas ambiciosas jogando em São Januário

O time de Fernando Diniz tem a 12ª melhor campanha como mandante do Brasileiro, e busca metas mais ousadas em casa.

Vasco x Corinthians em São Januário
Vasco x Corinthians em São Januário (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Preso num emaranhado político-financeiro-administrativo que há anos o impede de sair do atoleiro, o Vasco que vai a campo na tarde deste domingo, para medir forças com o Vitória, em São Januário, carrega nas costas o peso da inconfiabilidade. Em tempos passados, nem tão longínquos, os jogos em seu quase centenário estádio eram motivo de otimismo. Hoje, com a surpreendente 12ª melhor campanha de mandante da Série A, o time de Fernando Diniz ainda emana as incertezas de um projeto em construção.

É evidente que, das 13 partidas feitas na condição de mandante, Diniz só participou de nove. E como o clássico com o Botafogo foi jogado no Mané Garrincha, em Brasília, o aproveitamento do treinador em São Januário sobe dos 48,7% para 50%, com três vitórias, três empates e duas derrotas. Permite projetar, ao menos em tese, a possibilidade de a equipe somar mais nove pontos nos seis jogos que lhe restam em casa. E, se aplicada a média de 28% nas partidas como visitante, fará mais cinco pontos nas 18 restantes.

Estes 14 pontos nos 12 jogos que o time fará na Série A, somados aos 30 das primeiras 26 rodadas, o levariam à permanência na divisão de elite no ano que vem. Mas é claro que o Vasco pode e deve sonhar com metas mais ousadas, principalmente pelo desenvolvimento individual que Diniz vem conseguindo. Paulo Henrique, Hugo Moura, Puma Rodríguez e Rayan são exemplos disso. Antes “amaldiçoados”, os quatro acabaram se tornando peças importantes no mecanismo de jogo cruz-maltino.

Com a chegada de Cauan Barros, Carlos Cuesta, Robert Renan, Andrés Gomes e Matheus França na última janela, a equipe subiu o nível de competitividade. E pode chegar, sim, à média de 1,3 ou 1,4 ponto por partida — mesmo perdendo jogadores importantes, como Jair e Adson, machucados. Hoje, já não é tão refém dos milagres de Léo Jardim, da genialidade de Coutinho e das cabeças de Vegetti. Com tempo, paciência e a permanência na primeira divisão, o Vasco de Fernando Diniz pode se reencontrar com as glórias.

Fonte: Extra

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