Vasco busca alternativas enquanto não recebe aporte da 777 Partners

O novo aporte de R$ 120 milhões da 777 Partners está previsto até setembro, e o Vasco da Gama está tendo que buscar alternativas.

Johannes Spors e Paulo Bracks conversando no CT Moacyr Barbosa
Johannes Spors e Paulo Bracks conversando no CT Moacyr Barbosa (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

Serginho, Maicon e Gary Medel… Além de nomes com mais experiência, os reforços que o Vasco espera na próxima janela de transferências têm em comum o fato de chegarem sem custos.

A expectativa do torcedor, ainda sob o impacto das promessas feitas com a chegada da empresa norte-americana 777 Partners para assumir a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, talvez fosse outra, mas o contrato entre as partes só prevê um novo aporte depois do fechamento do mercado, em setembro.

Das 13 contratações feitas pelo Vasco para 2023, em custo total que superou R$ 100 milhões, oito consumiram parte significativa do aporte inicial previsto pela 777. E muitas dessas negociações ainda não estão quitadas. O clube ainda paga parcelas, por exemplo, do goleiro Léo Jardim, dos laterais Pumita Rodríguez e Lucas Piton, além do volante Matheus Carvalho.

O novo aporte a ser feito pela 777, na casa dos R$ 120 milhões, está previsto apenas para setembro. O mercado, hoje, ainda não tem confiança de que o Vasco terá condições de honrar compromissos assumidos agora e com pagamento apenas futuro.

Em uma comparação direta com o Botafogo, atual líder do Campeonato Brasileiro e que também passou pelo processo de transformação em SAF, o cenário pode preocupar os vascaínos.

No início de 2022, a SAF comandada por John Textor gastou R$ 53 milhões em reforços. Seis meses depois, mais R$ 15 milhões, finalizando com mais R$ 28 milhões no início de 2023 para, enfim, passar a ter um elenco competitivo no cenário nacional. Em contato com a reportagem da ESPN, o diretor-executivo de futebol do Vasco, Paulo Bracks, evitou trazer detalhes orçamentários, mas confirmou que as movimentações que vêm fazendo são desprovidas de taxas de transferência, o que torna as negociações mais simples.

Pela relação estabelecida em contrato, inclusive, qualquer injeção financeira só pode ser operacionalizada por Luiz Mello, CEO do clube recentemente envolvido em um cenário de desconforto por conta de uma relação com o arquirrival, Flamengo.

Antigo funcionário do clube associativo, Mello é quem representa o Vasco nas esferas esportivas e hoje não desfruta mais de uma boa relação com o presidente Jorge Salgado e demais dirigentes estatutários.

Além de jogadores, o Vasco também busca no mercado um novo técnico, após a demissão de Maurício Barbieri. Enquanto não encontra um treinador, o time segue comandado interinamente por William Batista, do sub-20.

Fonte: ESPN

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2 comentários
  • Responder

    A 777 trata o Vasco como time de várzea .
    Estão de sacanagem com o torcedor, é muito descaso .
    Era pra ser agressivo no mercado !
    Mais de 1 semana sem treinador e sem reforços cascudos e decisivos .
    O Mathias Rojas foi pro Corinthians por 9 milhões ,(entre luvas e comissões) ,tem 27 anos ,é um dos melhores apoiadores do futebol argentino, está fisicamente bem ,apto a chegar e jogar .
    Vergonhoso!
    Ou o scoutt da 777 é muito ruim ou a 777 está de sacanagem com o Vasco e a sua torcida , é um descaso absurdo.
    Enganaram a torcida, o pagamento das dívidas está sendo feito com os aportes dos 700 milhões.
    Não existe outros 700 milhões pra pagamentos de dívidas, o dinheiro da SAF ( aporte ou recursos do futebol) que irá pagar as dividas até 700 milhões e o restante se houver , será de responsabilidade da associação .
    Deram o futebol do Vasco pros americanos,que são frios ,calculistas e sem amor pelo futebol .

  • Responder

    120 milhões nas mãos desses que estão à frente dos Vasco, é mesmo que nada.
    O cara gastou 110 milhões pra montar um timinho sem-vergonha desse.
    Alô 777 esses gestores são todos estagiários, vai jogar esse dinheiro fora.

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