Vasco tem boas lembranças de Santiago

Cientes da dura missão de vencer a La U, os jogadores esperam que o rico passado vascaíno seja inspirador.

Expresso da Vitória e Juninho; 1948 e 1998; Sul-Americano e Libertadores; Santiago e Vasco. Boas e distintas conquistas, unidas e eternizadas numa só música pela torcida. Hoje, contra a Universidad de Chile, às 21h50, com transmissão em tempo real pelo LNET! , ambos os momentos poderão se fundir nas lembranças dos vascaínos, principalmente quando o Reizinho adentrar o gramado buscando uma nova história para o Cruz-Maltino, no reencontro entre clube e cidade. Desta vez, a meta é a vaga na decisão da Copa Sul-Americana.

Como agora, o Vasco, na época, chegou em situação adversa. Era visto como azarão, mas saiu da capital chilena vencedor (em 1996, a Conmebol reconheceu o título como o primeiro sul-americano de clubes). Cientes da dura missão de vencer a La U, os jogadores esperam que o rico passado vascaíno seja inspirador.

– Neste momento estão vindo muitas lembranças boas. Títulos, conquistas, finais…Espero que isso possa ajudar para construirmos a nossa própria História – destacou o goleiro Fernando Prass.

Em 1948, Danilo Alvim era carinhosamente chamado de Príncipe, pela sua categoria no Expresso da Vitória. Hoje, é a vez de Juninho, o Reizinho, escrever uma nova história. E se a canção diz que a glória do clube “está em relembrar o Expresso da Vitória”, Juninho Pernambucano, o outro homenageado, admite que a junção dos fatos poderá ser monumental:

– Será bom que isso se torne uma boa coincidência, mas sabemos que será um jogo bem difícil – disse.

Campeão em 98 como jogador, Carlos Germano também sabe bem a dimensão de tudo isso:

– Digo sempre a importância de cravar o nome num clube grande. Sinto que eles estão próximos disso.

Que Santiago então tenha seu novo capítulo vascaíno.

 

A GRANDEZA DO CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE 1948
Título inédito

A competição foi considerada a primeira conquista de um time brasileiro no exterior, incluindo até a Seleção Brasileira. O Vasco foi campeão invicto, com quatro vitórias e dois empates, superando um dos principais times da época, o River Plate (ARG), o que tornou a conquista ainda mais surpreendente. No ataque do time argentino, jogava Alfredo Di Stéfano, considerado um dos maiores atacantes da História do futebol.

Inspiração para a Europa

O Campeonato Sul-Americano de 1948 foi o pontapé inicial para a criação da Champions League na Europa pois, em 1948, o jornalista francês Jacques Ferran esteve em Santiago, no Chile, cobrindo a competição para o jornal L’Equipe. De volta à França e fascinado com a ideia de um campeonato continental de clubes campeões, Ferran levou a sugestão à Uefa, que, após diversos pedidos, cedeu e acabou criando a primeira Liga dos Campeões no dia 2 de março de 1955.

Participantes

A competição contou com a participação do River Plate, campeão argentino em 1947, do Litoral, time boliviano campeão nacional no ano anterior, do Vasco, campeão carioca em 1947, do Colo Colo, anfitrião e campeão chileno. Além destes, Emelec, do Equador, Municipal, vice-campeão peruano e o Nacional (URU), também estiveram na competição. O Vasco terminou a competição conquistando dez pontos em 12 disputados.


Bate- Bola com Carlos Germano

PREPARADOR DE GOLEIROS DO VASCO

-1- É possível comparar este elenco com o campeão brasileiro de 97?

– Com certeza. O time não vinha bem e ganhou corpo com as chegadas do Mauro Galvão, do Evair. Depois, foi ficando forte. Este ano de 2011 começou horroroso e novamente fomos atrás de reforços. A vinda do Ricardo e do Cristovão deu mais tranquilidade.

-2- A superação de todos virou mais uma arma nesta temporada?

– Estamos no Vasco porque gostamos. Minha intenção é estar no Vasco enquanto puder ajudar. Juninho e Felipe ainda estão jogando, mas quando terminarem o ciclo vão ajudar de alguma forma. Assim como acho que o Pedrinho poderia estar aqui também.

-3- Qual a importância da mescla de idades dentro deste elenco?

– Os mais experientes servem como referência, são exemplo para os ainda jovens. O Juninho e o Felipe têm feito esse papel muito bem, trazendo o grupo para eles. Quem ganha com isso é o Vasco.

-4- O fato de o Juninho ter viajado mesmo sem estar 100% ilustra bem esse status de referência no time?

– É uma atitude que vai dar muita força para quem está vivendo este momento. Essa do Juninho realmente surpreendeu a todos nós, mas ele é uma pessoa exemplar. Sabíamos que poderíamos esperar isso dele. A atitude veio para fortalecer ainda mais o grupo.

Fonte: lancenet

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