Vasco aposta no ataque para seguir na Libertadores
Cinquenta e dois gols em partidas oficiais na temporada. No Vasco, pelo menos uma vez a cada 90 minutos a rede adversária balança.
Cinquenta e dois gols em partidas oficiais na temporada. No Vasco, pelo menos uma vez a cada 90 minutos a rede adversária balança. O “ataque infalível”, que tem como principais expoentes Alecsandro e Diego Souza, não passou nenhum dos jogos em 2012 sem marcar. Dado que motiva e traduz a principal aposta em São Januário para eliminar o Lanús-ARG, na quarta-feira, em partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores.
O empate basta para o Cruzmaltino. Porém, se marcar um gol, os argentinos terão de fazer três para obter a classificação de forma direta – o primeiro jogo terminou com vitória vascaína por 2 a 1. Uma estratégia definida e que não modifica o padrão de jogo com o qual o Vasco se acostumou sob o comando do técnico Cristóvão Borges.
“É o nosso padrão. Jogando desta forma temos feito gols. Precisamos trabalhar com inteligência. Mas essa estatística é boa. Um gol fora de casa nos dá tranquilidade. Porém, precisamos saber também que o 0 a 0 nos dá a classificação. É claro que não vamos lá para isso, mas para voltar com a vaga. Espero que ela possa vir”, afirmou o atacante Alecsandro.
Experiente, o jogador sabe que suportar a pressão dos donos da casa será difícil. Para isso, prega o equilíbrio do time vascaíno durante os 90 minutos. Com os setores compactos, Alecsandro acredita que a missão será facilitada.
“Vai ser complicado, pois o Lanús tentará o gol desde o início, sabemos disso. Precisamos conhecer exatamente os resultados que nos favorecem. Entendo que no andar do jogo vamos saber nos colocar da maneira que precisamos. O ideal no futebol é conseguir o equilíbrio. Que o ataque possa fazer gols e a defesa não levar. Mas isso é impossível. Entretanto, vejo a nossa equipe muito equilibrada. Em alguns momentos vacilamos, mas fazemos bons jogos”, completou.
Um dos líderes do time, o meia Felipe quer o Vasco no ataque e planeja esquecer a teoria pela vaga. “A teoria não ganha jogo. A Libertadores vem mostrando que jogar fora para as equipes brasileiras tem sido um pouco melhor. Conseguimos mais espaços para atacar. Temos a vantagem do empate, mas precisamos nos impor. Se possível, fazer um gol para colocar a equipe deles mais pressionada. Temos que sair para o jogo mesmo”, encerrou.
uol